
Juiz pede anulação do processo contra Bolsonaro por "incompetência absoluta" do tribunal



O juiz Luiz Fux, terceiro de um coletivo de cinco juízes da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu a anulação do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, acusados de tentativa de golpe de Estado.
Fux argumentou a “incompetência absoluta” do STF para julgar o caso, apoiando as defesas dos réus.
Segundo o magistrado, como Jair Bolsonaro já não é presidente, o processo deveria ser remetido para um tribunal de primeira instância, afirmando que o ex-presidente “está sendo julgado como se presidente fosse”.
Por essa razão, defendeu a “nulidade de todos os atos decisórios praticados”.
Este posicionamento contrasta com os votos dos dois juízes que o antecederam no julgamento, que terminará na sexta-feira.
O juiz relator, Alexandre de Moraes, e o juiz Flávio Dino votaram ambos pela condenação de Bolsonaro e dos restantes arguidos, considerando-os culpados de todos os crimes imputados pelo Ministério Público. Na terça-feira, 9 de setembro, Alexandre de Moraes foi o primeiro a votar, descrevendo Bolsonaro como “o líder de uma organização criminosa” cujo plano visava “impedir e restringir o pleno exercício dos poderes constituídos, em especial o poder judiciário”, com a finalidade de se perpetuar no poder. Na mesma linha, o juiz Flávio Dino também votou pela condenação, considerando que “não há dúvidas” sobre a posição de destaque de Bolsonaro e do ex-ministro Walter Braga Netto na alegada organização criminosa. Dino referiu-se a Bolsonaro como “a figura dominante”, que tinha “domínio de todos os eventos narrados nos autos”.
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