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Privatização da Azores Airlines: Adiamentos Sucessivos Procuram "Consistência" em Meio a Negociações Cruciais

O processo de privatização da Azores Airlines enfrenta novos adiamentos, justificados pelo Governo dos Açores como uma necessidade para garantir a solidez da proposta do único consórcio concorrente, que depende agora de um acordo com os trabalhadores.
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O júri do concurso de privatização da Azores Airlines aceitou um novo pedido de adiamento do consórcio Newtour/MS Aviation, prorrogando o prazo para a apresentação de uma proposta de compra da companhia aérea até 24 de novembro. Esta é a mais recente de uma série de prorrogações, visto que o prazo inicial era 24 de outubro, posteriormente estendido para 10 de novembro.

O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, afirmou que, embora preferisse que o assunto já estivesse resolvido, os adiamentos visam garantir a “consistência da proposta”, num processo que envolve um diálogo transparente com os trabalhadores. José Manuel Bolieiro sublinhou que o processo é da “responsabilidade exclusiva” da administração da SATA Holding e do júri do concurso, liderado pelo economista Augusto Mateus, e que o Governo Regional “apenas acompanha, não interfere”. Apesar da preocupação com os atrasos, Bolieiro mostrou-se tranquilo com a justificação, que se foca em encontrar uma solução robusta. O consórcio Newtour/MS Aviation, único concorrente admitido no relatório final do júri, tem estado em negociações com os sindicatos.

Já alcançou um acordo com o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), aprovado com 75% dos votos, mas falta ainda um entendimento com os tripulantes sobre alterações ao acordo de empresa, um passo considerado crucial para o avanço da proposta.

A privatização da Azores Airlines insere-se no plano de reestruturação aprovado pela Comissão Europeia em junho de 2022, que autorizou uma ajuda estatal de 453,25 milhões de euros, exigindo em contrapartida o desinvestimento de uma participação de controlo de 51%. O Governo dos Açores já admitiu a possibilidade de uma negociação particular ou mesmo o encerramento da companhia caso não se chegue a um acordo.

O júri do concurso já tinha manifestado reservas quanto à capacidade financeira do consórcio para assegurar a viabilidade da companhia aérea no futuro.

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