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Kiev angariou mais de dois mil milhões de dólares para comprar armas

A Ucrânia garantiu mais de dois mil milhões de dólares de parceiros europeus para adquirir armamento norte-americano, enquanto a Europa, com o apoio dos EUA, prepara planos para o envio de tropas num cenário pós-guerra.
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O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que o país angariou mais de dois mil milhões de dólares (1,7 mil milhões de euros) através de uma iniciativa financiada por vários países europeus e o Canadá.

Os financiadores atuais incluem os Países Baixos, Noruega, Suécia, Dinamarca, Bélgica e Letónia.

O objetivo, segundo Zelensky, é angariar mil milhões de dólares por mês para este programa.

O montante será utilizado para comprar sistemas de armas aos Estados Unidos, como os lança-mísseis Patriot e HIMARS, uma vez que a administração do Presidente Donald Trump deixou de fornecer armamento gratuitamente, ao contrário do seu antecessor, Joe Biden.

A nova política norte-americana incentiva a Europa a assumir um maior papel no apoio a Kiev.

No terreno, Zelensky anunciou "novos ataques profundos" para contrariar as ofensivas russas, incluindo uma intensificação dos ataques contra a infraestrutura energética da Rússia.

Afirmou ainda que as forças ucranianas continuam a cumprir as suas missões na região de Donetsk, onde, segundo ele, a Rússia perdeu mais de 290 mil soldados (entre mortos e feridos graves) nos primeiros oito meses do ano.

O presidente alertou também para a possibilidade de uma nova ofensiva russa em grande escala em Pokrovsk. Paralelamente, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, confirmou que a Europa está a desenvolver "planos bastante precisos" para o envio de tropas para a Ucrânia num cenário de pós-guerra, após a assinatura de um acordo de paz. Esta força multinacional, que poderá contar com "dezenas de milhares de militares europeus", teria o apoio dos Estados Unidos.

A proposta foi discutida numa reunião em Washington entre Donald Trump, Volodymyr Zelensky e líderes europeus, que voltarão a encontrar-se em Paris para dar seguimento às conversações.

Von der Leyen assegurou ter recebido garantias de Trump de que haverá uma "presença americana como parte do apoio". Este planeamento ocorre num contexto de contínua agressão, como o recente bombardeamento russo a Kiev que causou pelo menos 25 mortos e foi condenado pelos líderes europeus. Atualmente, a Rússia controla cerca de 20% do território ucraniano e exige a retirada das tropas de Kiev de certas áreas como condição para a paz, o que é rejeitado pela Ucrânia.

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