
Kiev considera declaração da cimeira na China "um fracasso" para a Rússia



A Ucrânia considerou um "fracasso" para a Rússia a ausência de qualquer referência à guerra no seu território na declaração final da cimeira da Organização de Cooperação de Xangai (OCX), realizada na cidade chinesa de Tianjin.
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, esta omissão deveu-se a divergências entre Moscovo e outros membros influentes como a China e a Índia.
A diplomacia de Kiev observou que a Rússia não conseguiu unificar as posições dos estados-membros a seu favor, frustrando os seus esforços para projetar uma imagem de apoio à sua posição fora da Europa e da América do Norte.
Na sequência do evento, a Ucrânia apelou a Pequim para que assuma um papel mais ativo na busca pela paz, com base no respeito pela Carta das Nações Unidas.
A declaração final da cimeira abordou outras "ameaças e desafios à segurança e estabilidade global", incluindo a situação no Médio Oriente, com um apelo a um cessar-fogo em Gaza, mas evitou deliberadamente o conflito ucraniano.
Durante a sua intervenção, o Presidente russo, Vladimir Putin, reiterou a sua narrativa de que a crise foi desencadeada pelo Ocidente, citando o "golpe de Estado" de 2014 em Kiev e as "constantes tentativas" de atrair a Ucrânia para a NATO.
Putin proferiu este discurso perante os seus principais aliados, incluindo o Presidente chinês, Xi Jinping, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o Presidente iraniano, Massud Pezeshkian.
Apesar do revés na declaração conjunta, Putin agradeceu os esforços e propostas da China, Índia e outros parceiros para a resolução do conflito.
Numa reunião à margem da cimeira, reconheceu também a "importante contribuição" da Turquia nos esforços diplomáticos.
As propostas de paz continuam num impasse, com Moscovo a exigir que Kiev ceda territórios e renuncie à adesão à NATO, condições que a Ucrânia considera inaceitáveis.
Por seu lado, Kiev exige um cessar-fogo imediato como ponto de partida para qualquer acordo.
A agenda de Putin em Tianjin incluiu reuniões com os líderes da Turquia e do Irão, e com o primeiro-ministro da Índia, estando previsto um encontro bilateral com Xi Jinping em Pequim.
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