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Kosovo realiza eleições legislativas antecipadas para resolver impasse político

Os eleitores do Kosovo dirigem-se às urnas este domingo para eleições legislativas antecipadas, na esperança de quebrar um impasse político que dura há quase um ano e definir o rumo das relações do país com a Sérvia e a União Europeia.
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O Kosovo realiza este domingo, 28 de dezembro de 2025, as suas sétimas eleições parlamentares desde a declaração de independência, com o objetivo de superar um impasse político que se arrasta há quase um ano. A convocatória para eleições antecipadas tornou-se inevitável após o fracasso de várias tentativas para formar um governo com maioria parlamentar, na sequência das legislativas de fevereiro. Nas eleições de fevereiro, o partido Vetëvendosje («Autodeterminação»), do primeiro-ministro em funções Albin Kurti, venceu com 48 dos 120 assentos do Parlamento, um resultado insuficiente para alcançar os 61 necessários para uma maioria. Apesar de a Presidente kosovar, Vjosa Osmani, ter concedido por duas vezes o mandato para formar governo ao partido de Kurti, este não conseguiu encontrar parceiros para uma coligação ou para governar em minoria.

As tentativas subsequentes, incluindo a candidatura de Glauk Konjufca, também não obtiveram sucesso, levando Osmani a dissolver o Parlamento em novembro e a convocar novas eleições. As sondagens indicam que o Vetëvendosje de Kurti lidera novamente as intenções de voto, com uma projeção entre 50% e 53%.

Seguem-se o Partido Democrático do Kosovo (PDK) com até 19%, a Liga Democrática do Kosovo (LDK) com até 17% e a coligação AAK-NISMA com até 9%.

A «Lista Sérvia» é a favorita para obter os 10 assentos reservados para a minoria sérvia.

O processo eleitoral será acompanhado por quase 20.000 observadores nacionais e internacionais.

Este ato eleitoral ocorre num contexto de tensões acrescidas com a Sérvia e de relações difíceis de Kurti com os principais aliados do Kosovo, os EUA e a União Europeia. Bruxelas e Washington criticam a política de 'mão-dura' de Kurti em relação à influência sérvia no país e a sua falha em criar uma comunidade de municípios sérvios com autonomia.

A UE espera que surja um governo disposto a reativar o diálogo com Belgrado, condição essencial para o avanço de ambos os países na integração europeia.

O Kosovo enfrenta ainda o risco de perder 800 milhões de euros de fundos da UE, segundo o cientista político Arben Qirezi.

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