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Kyiv acusa Rússia de ter atacado com 57 drones e sete mísseis

A utilização de drones para ataques e vigilância tornou-se um elemento central no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, com ambos os lados a empregar esta tecnologia em operações ofensivas e de espionagem que se estendem para além das fronteiras do combate direto.
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A Força Aérea ucraniana reportou um ataque em larga escala por parte da Rússia, que lançou 157 drones e sete mísseis contra o território ucraniano.

As defesas ucranianas conseguiram neutralizar 121 dos drones em várias regiões do norte e do leste do país. No entanto, 35 drones de ataque e os sete mísseis — seis do tipo S-300 e um Kh-59 — não foram intercetados, atingindo 10 locais diferentes. Na região de Dnipropetrovsk, o ataque foi descrito como de "grande intensidade" pelo governador regional, Sergei Lisak, tendo as forças locais intercetado 15 drones russos.

As autoridades ucranianas não forneceram detalhes sobre possíveis vítimas ou danos materiais resultantes desta ofensiva.

Em resposta, as Forças de Defesa da Ucrânia realizaram um ataque com drones a uma refinaria de petróleo na região russa de Ryazan.

A informação foi confirmada tanto por fontes ucranianas como pelo governador regional russo, Pavel Malkov, que afirmou que oito drones foram abatidos e que não se registaram vítimas ou danos em infraestruturas residenciais.

O Ministério da Defesa da Rússia declarou ter intercetado um total de 92 drones ucranianos durante a noite. Segundo o grupo de monitorização ucraniano Exilenova+, o alvo provável foi a unidade ELOU-AVT-6, com capacidade para processar mais de seis milhões de toneladas de derivados de petróleo anualmente. Kiev reitera que os seus ataques visam apenas alvos militares e estratégicos para diminuir a capacidade russa de abastecer as suas tropas. As atividades de vigilância com recurso a drones também se estendem para além da zona de conflito. A Rússia está a utilizar drones de vigilância sobre o leste da Alemanha para monitorizar as entregas de armamento ocidental destinadas à Ucrânia. As autoridades alemãs enfrentam dificuldades para combater estas operações de espionagem russas em seu território.

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