
Economia Europeia Resiliente às Tarifas dos EUA



A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, declarou que a economia europeia está a comportar-se melhor do que o antecipado perante as tarifas comerciais implementadas pelos Estados Unidos.
Num discurso proferido numa conferência de bancos centrais em Helsínquia, na Finlândia, Lagarde explicou que, há um ano, a expectativa geral era de um "grande choque adverso", mas que essas previsões não se concretizaram.
Diversos fatores contribuíram para amenizar o impacto da guerra comercial.
Segundo Lagarde, a União Europeia optou por não retaliar com "tarifas autodestrutivas", o que se revelou uma decisão acertada.
Adicionalmente, a valorização do euro, a implementação de medidas pró-crescimento por parte dos governos europeus e a celebração de um acordo comercial com Washington ajudaram a amortecer os efeitos.
Este acordo limitou as tarifas a 15% e, crucialmente, eliminou a incerteza que ameaçava paralisar o investimento empresarial.
Como resultado, o impacto na inflação foi reduzido e os efeitos sobre o crescimento económico foram considerados "relativamente moderados".
No que diz respeito à política monetária, Christine Lagarde salientou que, com as taxas de juro atualmente nos 2%, o BCE está "bem posicionado" para responder a eventuais riscos futuros para a inflação ou a novos choques económicos. A presidente do BCE reforçou que a instituição não se pode comprometer com uma trajetória futura para as taxas de juro, devendo permanecer "ágil e pronta para responder aos dados conforme eles chegam". Esta posição sugere que o banco central considera o nível atual das taxas de juro como apropriado para o momento, não vendo necessidade de uma alteração iminente.
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