Gouveia e Melo Contrapõe Visão do Governo: "Que Raio de Portugal é Esse?"



A recente aprovação da nova lei da nacionalidade gerou um confronto político entre o candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo e o Governo.
O debate foi espoletado pela declaração do ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que, no final de outubro, defendeu que com a nova legislação “Portugal fica mais Portugal”. Esta afirmação foi duramente criticada pelo almirante na reserva, que considerou que o executivo estava a dar prioridade a temas errados.
Numa entrevista ao podcast “Política com Assinatura”, da Antena 1, Gouveia e Melo questionou o sentido da expressão governamental, perguntando retoricamente: “Que raio de Portugal é esse?”.
Para o candidato a Belém, a afirmação do Governo é vazia perante as falhas do Estado em áreas essenciais.
A sua visão de um país melhor assenta no bom funcionamento dos serviços públicos e na confiança nas instituições.
Gouveia e Melo argumentou que “Portugal fica mais Portugal quando as grávidas não tiverem que parir na rua ou nas ambulâncias”, um exemplo que utilizou repetidamente para ilustrar as carências do Serviço Nacional de Saúde. O candidato estendeu a sua definição de um “Portugal mais Portugal” a um país onde “os serviços públicos não falharem” e onde “haja confiança nos tribunais”, criticando também a ministra da Saúde e, por inerência, o primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Rejeitando o que considera ser uma visão superficial de patriotismo, questionou se este se resumia a “andar enrolado a uma bandeira” e afirmou categoricamente: “não aceito lições de patriotismo”. Desta forma, o candidato presidencial demarcou-se da posição do Governo, acusando-o de focar-se em legislação simbólica em detrimento da resolução de problemas concretos que afetam a vida dos cidadãos.
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