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A lei das quotas está a ter o impacto pretendido?

Oito anos após a implementação da 'lei das quotas' em Portugal, que visava aumentar a representação feminina em cargos de liderança, a análise dos resultados revela um progresso com nuances significativas.
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Em 2017, Portugal aprovou a 'lei das quotas', uma medida legislativa que obrigava as empresas cotadas em bolsa e as do setor empresarial do Estado a assegurar uma representação mínima de 33% de mulheres nos seus cargos de gestão. O objetivo era fomentar a igualdade de género nos mais altos níveis de decisão empresarial. Passados oito anos, os dados mostram que a lei resultou num aumento do número de mulheres presentes nos órgãos de gestão, cumprindo o objetivo quantitativo em muitas empresas.

Este progresso, no entanto, não se traduziu numa distribuição equitativa de poder. A maioria das mulheres nomeadas para estes cargos ocupa funções não executivas, como as de fiscalização, que possuem menor poder de decisão direto. Consequentemente, os homens continuam a dominar as posições de maior poder e influência, nomeadamente os cargos executivos.

Esta disparidade sugere que, embora haja mais mulheres em posições de gestão, a mudança estrutural na liderança das empresas ainda não foi totalmente alcançada.

A questão sobre o impacto real da lei foi abordada num episódio do podcast 'Economia dia a dia', do Expresso, conduzido por Juliana Simões.

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