
Debate sobre 'Linhas Vermelhas' com o Chega marca a campanha autárquica



O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho defendeu o fim das "linhas vermelhas" em relação a entendimentos com o Chega, especialmente no contexto das eleições autárquicas. Durante uma ação de campanha em Sintra, ao lado do candidato do PSD, Marco Almeida, Passos Coelho afirmou que, em democracia, é necessário "saber trabalhar em conjunto" com todos os eleitos.
Para o ex-governante, as "linhas vermelhas" devem ser uma questão de consciência dos candidatos e reservadas apenas para situações "muito particulares, muito especiais, muito graves".
Antecipando que o crescimento parlamentar do Chega terá um "reflexo autárquico", aconselhou o candidato social-democrata a procurar os apoios necessários para governar, dado que as sondagens indicam ser difícil obter uma maioria absoluta.
Na mesma linha de evitar um bloqueio explícito, a líder da Iniciativa Liberal (IL), Mariana Leitão, evitou falar em "linhas vermelhas" com o Chega.
No entanto, a líder liberal sublinhou que o seu partido é "irredutível nos princípios e nas ideias", indicando que quaisquer acordos dependerão da compatibilidade de valores. Mariana Leitão estabeleceu ainda como meta para o seu partido triplicar o número de eleitos nas eleições.
Estas posições surgem num período de intensa campanha eleitoral para as autárquicas, que conta com a participação de várias figuras políticas no terreno. Os artigos mencionam as agendas de campanha de líderes como Luís Montenegro (PSD), José Luís Carneiro (PS), André Ventura (Chega), entre outros. Destaca-se também o regresso de Mariana Mortágua (BE) à campanha em Leiria e a presença de Paulo Portas (CDS-PP) em Vale de Cambra. Passos Coelho, embora afirme não estar na "política ativa", marcou a campanha com a sua presença em Sintra, concelho onde a candidata do Chega aspira a uma vitória que sirva de "tubo de ensaio" para um futuro governo liderado por André Ventura.
Artigos
5




Política
Ver mais
Durante uma ação de campanha autárquica em Évora, esta terça-feira, o primeiro-ministro e líder do PSD, Luís Montenegro, anunciou que o Complemento Solidário para Idosos (CSI) deverá ter um aumento de 40 euros a partir do próximo ano. A medida, comunicada em plena campanha autárquica, gerou reações da oposição. O Partido Socialista acusou Montenegro de […] O conteúdo Em Évora, Montenegro anuncia aumento do CSI; PS critica e acusa-o de eleitoralismo. aparece primeiro em Alentrium.


Procuradoria-geral da República assegura que averiguação preventiva ainda está em curso, recusando que haja qualquer conclusão sobre o desfecho deste caso.

Primeiro-ministro diz estar tranquilo, mas também revoltado, com teor das notícias sobre eventual inquérito-crime à Spinumviva. Montenegro critica “manobras obscuras” e associa-as a período eleitoral.