
Ventura acusa Montenegro de usar Orçamento do Estado para desviar atenções



O presidente do Chega, André Ventura, acusou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, de ter antecipado a entrega da proposta do Orçamento do Estado (OE) com o objetivo de “desviar as atenções” do caso Spinumviva. A acusação foi feita durante um comício da campanha para as eleições autárquicas em Vale de Cambra, no distrito de Aveiro. Ventura criticou o que considera ser o uso do Governo para fins eleitoralistas, afirmando ser “impressionante” a utilização do OE em vésperas de eleições.
O líder do Chega sublinhou que os anúncios feitos pelo primeiro-ministro nesta altura são financiados com o “dinheiro dos contribuintes”. Nesse sentido, apelou a Luís Montenegro para que “governe para o país” e para os portugueses, em vez de governar a pensar nas eleições, pedindo-lhe que não recorra a “manobras de distração” e que responda às questões que lhe são colocadas.
No âmbito da campanha autárquica, André Ventura apelou à mobilização dos eleitores para provocar um “terramoto político” e um “tsunami” no domingo eleitoral. O líder partidário destacou a importância de uma “grande vitória” no distrito de Aveiro, por ser o distrito do primeiro-ministro, como forma de sinalizar a necessidade de um “novo rumo” e de uma “limpeza na corrupção, no compadrio, no amiguismo” em todos os escalões do Estado.
Ventura definiu ainda o que seria “governar à Chega”: governar sem interesses instalados, amiguismos ou corrupção, e sem medo de enfrentar minorias.
Abordou também problemas nacionais como a falta de médicos de família, habitação e o aumento da insegurança, argumentando que o país se está a degradar. No mesmo comício, o candidato do Chega à câmara de Vale de Cambra, Manuel Campos, prometeu cumprir as suas promessas.
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