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Aumento Salarial Proposto por Montenegro Gera Acusações de 'Leilão' por Parte do PS

As recentes propostas do primeiro-ministro para o aumento do salário mínimo e médio em Portugal desencadearam duras críticas por parte do líder do Partido Socialista, que acusa o Governo de promover um “leilão” salarial em vésperas de uma greve geral.
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O primeiro-ministro e presidente do PSD, Luís Montenegro, anunciou no sábado, durante o X Congresso Nacional dos Autarcas Social-Democratas (ASD) no Porto, novas e ambiciosas metas salariais para o país.

Montenegro elevou os objetivos para um salário mínimo de 1.600 euros e um salário médio de 3.000 euros. Estas metas representam um aumento significativo em relação aos valores que ele próprio tinha mencionado no dia anterior, sexta-feira, quando sugeriu um mínimo de 1.500 euros e um médio entre 2.000 e 2.500 euros. O primeiro-ministro associou estas metas a um crescimento económico desejado de 3% a 4% ao ano.

Em resposta, o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, considerou no domingo que a atitude do primeiro-ministro é “pouco digna”.

Falando aos jornalistas em Lisboa, antes de um evento de homenagem a Mário Soares, Carneiro classificou as declarações de Montenegro como uma “espécie de leilão de valorizações salariais”, criticando o facto de serem feitas em vésperas de uma greve geral. Segundo o líder socialista, estas matérias devem ser discutidas em sede de concertação social, com base no crescimento económico e nas previsões futuras, e não usadas de forma a desonrar o compromisso com os trabalhadores.

Carneiro lembrou que também ele defende a melhoria das remunerações, tendo já proposto um salário médio na ordem dos 2.500 euros até 2035.

José Luís Carneiro alargou as suas críticas à política laboral do Governo, acusando-o de ter uma “abordagem ideológica” e de pretender fazer um “ajuste de contas com a Agenda para o Trabalho Digno”, implementada pelo anterior executivo socialista. O secretário-geral do PS alertou para a gravidade das propostas laborais, que, na sua visão, poderão permitir o “despedimento sem justa causa”, aumentar a precariedade dos jovens e “deixar de criminalizar o trabalho não declarado”, o que levaria milhares de trabalhadores para a economia informal. Para Carneiro, estas medidas são o oposto do que a economia portuguesa necessita para ser competitiva e socialmente justa, que seria investir em inovação, qualificação e valorização salarial dos trabalhadores.

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