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Líderes da União Europeia reúnem-se para decidir apoio financeiro crucial à Ucrânia

Os líderes da União Europeia enfrentam uma cimeira decisiva em Bruxelas, onde o futuro do apoio financeiro à Ucrânia está em jogo, com a proposta de utilizar ativos russos congelados a gerar tensões e a testar a unidade do bloco.
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Os líderes da União Europeia (UE) estão reunidos em Bruxelas para a última e decisiva cimeira de 2025, com o principal objetivo de assegurar o apoio financeiro à Ucrânia para os anos de 2026 e 2027. Com os fundos atuais a esgotarem-se na próxima primavera, a urgência da situação foi sublinhada por várias figuras, incluindo o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, que garantiu que os líderes não sairão da reunião "sem uma decisão".

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participa no encontro para defender a necessidade de um acordo, alertando que um fracasso representaria um "grande problema" para o seu país. A principal proposta em cima da mesa, apresentada pela Comissão Europeia, consiste em utilizar os ativos russos congelados na UE, que ascendem a 210 mil milhões de euros, como base para um empréstimo de reparações a Kiev. Esta solução, que necessita de uma maioria qualificada para ser aprovada, poderia cobrir cerca de dois terços das necessidades de financiamento da Ucrânia, estimadas em 137 mil milhões de euros pelo FMI. No entanto, a proposta enfrenta uma forte oposição da Bélgica, país que detém a maior parte destes ativos (185 mil milhões de euros). O primeiro-ministro belga, Bart de Wever, recusa que o seu país assuma sozinho os riscos legais e financeiros, exigindo garantias de que a responsabilidade será partilhada por todos os 27 Estados-membros. A falta de consenso levou à consideração de alternativas, como a emissão de dívida conjunta, que, no entanto, exige unanimidade e não é apoiada por todos.

Kaja Kallas, alta representante da UE para os Negócios Estrangeiros, apelou à unidade, advertindo que o Presidente russo, Vladimir Putin, "está a contar com o fracasso" da UE.

Portugal, através do primeiro-ministro Luís Montenegro, manifestou preferência pela utilização dos ativos russos, mas mostrou-se aberto a outras soluções para garantir um entendimento.

Além do financiamento à Ucrânia, a agenda da cimeira inclui outros temas de relevo, como o acordo comercial com o Mercosul, que enfrenta a oposição de França e Itália, o próximo orçamento plurianual da UE, o alargamento do bloco e questões de defesa e segurança.

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