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Sexta-feira, Agosto 8

Liga dos Bombeiros suspende protesto contra INEM

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) suspendeu o protesto agendado contra o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), na sequência de um compromisso do instituto para liquidar uma dívida referente a serviços de emergência pré-hospitalar.
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A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) anunciou a suspensão da paralisação prevista após o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) se ter comprometido a pagar os 3,7 milhões de euros ainda em falta. A decisão surgiu depois de o INEM já ter liquidado, durante a semana, uma verba de 9,7 milhões de euros, referente a uma dívida total que ascendia a cerca de 15 milhões de euros por serviços prestados no âmbito do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM).

O protesto ameaçava a paragem das ambulâncias afetas aos Postos de Emergência Médica (PEM), o que obrigaria as corporações a utilizar veículos próprios para o transporte de doentes urgentes, implicando um aumento de custos para o Estado. O presidente da LBP, António Nunes, tinha definido um prazo, que terminava na sexta-feira, para que o INEM ou o Ministério da Saúde garantissem a liquidação do valor remanescente, o que veio a acontecer. A LBP espera agora que o pagamento seja concluído "rapidamente", de preferência "até ao final do mês".

A LBP alertou que esta situação não se pode repetir, dado que as associações de bombeiros não possuem capacidade financeira para suportar os custos do transporte de doentes por conta do INEM. Anualmente, os corpos de bombeiros transportam cerca de 1,2 milhões de doentes mobilizados pelo instituto. Segundo o presidente da LBP, os atrasos no pagamento deveram-se a "processos administrativos a que os bombeiros são alheios", relacionados com verbas que o INEM aguardava do Ministério das Finanças e de seguradoras.

A dívida tem um impacto concreto a nível local, como no distrito de Beja, onde cinco corporações têm a receber um total de aproximadamente 155 mil euros. Um dos casos mencionados refere uma dívida de 44 mil euros a uma só corporação.

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