
O Mistério do Lince Branco: Símbolo de Esperança e Debate Científico na Península Ibérica



Um fotógrafo amador, Ángel Hidalgo, captou pela primeira vez imagens de um lince-ibérico de pelagem branca a 22 de outubro de 2025, na província de Jaén, Andaluzia. As fotografias, obtidas através de uma câmara de fotoarmadilhagem, mostram um exemplar selvagem sem colar de rastreamento, que o autor descreveu como “um fantasma que é um milagre”. A descoberta rapidamente se tornou um marco para a conservação da espécie e um símbolo da recuperação ambiental na Península Ibérica.
A invulgar coloração do animal suscitou um debate entre especialistas.
Inicialmente, a principal hipótese apontava para leucismo, uma rara anomalia genética que causa uma perda de pigmentação no pelo, mas que, ao contrário do albinismo, mantém a cor normal dos olhos.
Esta teoria foi veiculada por meios de comunicação locais, que citavam especialistas a confirmar o primeiro caso documentado da condição na espécie. Contudo, esta explicação foi posteriormente contestada.
Javier Salcedo, coordenador do Plano de Recuperação do Lince-ibérico na Andaluzia, sugeriu que a despigmentação poderia ser uma condição temporária e reversível, causada por fatores ambientais como o stresse, referindo que já se havia registado um caso semelhante numa fêmea possivelmente aparentada com este indivíduo.
A localização exata do lince permanece confidencial para o proteger da caça furtiva.
Este avistamento ocorre num contexto de sucesso dos programas de conservação transfronteiriços entre Portugal e Espanha. A população de lince-ibérico, que esteve à beira da extinção, ultrapassou os 2.000 exemplares em 2023, graças aos esforços de reintrodução iniciados em 2011.
A espécie, classificada como vulnerável, expandiu-se para territórios como a Serra Morena, os Montes de Toledo e a bacia do Guadiana, desempenhando o seu papel ecológico essencial na regulação das populações de coelhos. Independentemente da causa da sua cor, a imagem deste lince branco tornou-se um poderoso sinal de esperança, evidenciando a resiliência da espécie e o sucesso da cooperação ibérica na proteção de uma das espécies mais emblemáticas da Europa.
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