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Grande Lisboa é a única região portuguesa com poder de compra acima da média da União Europeia

A Grande Lisboa destacou-se em 2024 como a única região do país a ultrapassar a média da União Europeia em poder de compra, acentuando as disparidades económicas e territoriais em Portugal.
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De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) para 2024, a Grande Lisboa foi a única região portuguesa a registar um Produto Interno Bruto (PIB) per capita, expresso em paridades de poder de compra, superior à média da União Europeia (UE), atingindo 128,9%.

Este valor consolida a posição da capital como o principal motor económico do país, mas evidencia as fortes assimetrias regionais.

A nível nacional, Portugal melhorou a sua posição, subindo de 81,1% para 82,4% da média da UE, mantendo-se no 18.º lugar entre os Estados-membros. A maioria das outras regiões portuguesas aproximou-se da média europeia, com exceção do Alentejo, que estagnou nos 77,1%.

O Algarve alcançou 89,2%, a Madeira 88,3%, o Norte 70,8%, o Centro 70,7% e os Açores 72,5%.

As regiões do Oeste e Vale do Tejo (64,6%) e a Península de Setúbal (55,4%) continuam a ser as mais distanciadas da média da UE, apesar de terem registado progressos. A análise do crescimento real do PIB em 2024, que foi de 2,1% para o país, mostra que o Alentejo (1,1%) e a Madeira (1,5%) tiveram os desempenhos mais fracos.

As disparidades são também evidentes quando comparadas com a média nacional. A Grande Lisboa apresenta um índice de disparidade de 156,5 (sendo a média nacional 100), muito acima do Algarve (108,3) e da Madeira (107,2), as únicas outras regiões acima da média do país.

No extremo oposto, a Península de Setúbal registou o índice mais baixo (67,3).

Segundo o INE, os resultados indicam uma ligeira atenuação da disparidade regional em comparação com 2023.

O elevado poder de compra em Lisboa tem implicações complexas.

Se por um lado atrai investimento e posiciona a cidade como competitiva a nível europeu, por outro eleva o custo de vida, criando uma "ilusão de riqueza" para muitos residentes que enfrentam preços europeus com salários portugueses.

Além disso, ao ultrapassar a média da UE, a região perde acesso a determinados fundos de coesão europeus.

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