Balanço do Cheque-Livro: Preferências dos Jovens Reveladas Entre Sucessos e Desafios do Programa



A primeira edição do programa cheque-livro, que decorreu entre novembro de 2024 e julho de 2025, atribuiu um vale de 20 euros a jovens nascidos em 2005 e 2006 para a compra de livros em livrarias físicas. Segundo a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), a iniciativa revelou uma clara preferência pela literatura juvenil e pela banda desenhada japonesa (mangá), seguindo-se os géneros de fantasia, romance e desenvolvimento pessoal, maioritariamente de autores traduzidos.
A adesão foi marcadamente superior entre as jovens do sexo feminino, que representaram 64% dos cheques emitidos e 65% dos utilizados. Apesar dos objetivos de incentivo à leitura, a adesão geral ficou aquém do esperado, com apenas um em cada cinco jovens elegíveis (21,6%) a levantar o cheque. Dos 220 mil jovens elegíveis, foram emitidos 47.651 cheques, dos quais 39.270 foram efetivamente utilizados.
A rede de livrarias aderentes, composta por 306 lojas, concentrou-se maioritariamente nas áreas de Lisboa e Porto, com 94% das utilizações a ocorrerem em grandes cadeias livreiras, o que evidenciou desigualdades geográficas no acesso ao programa.
Entre os títulos mais procurados encontram-se obras como "As Cinquenta Sombras de Grey", "O Principezinho", a coleção "As Gémeas" e o mangá "Tokyo Ghoul". Notavelmente, algumas das escolhas, como as obras de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada ou a coleção de Enid Blyton, são recomendadas para faixas etárias mais jovens, sugerindo uma preferência de alguns participantes por leituras associadas à infância.
Entre os autores de língua portuguesa, destacaram-se também Fernando Pessoa, José Eduardo Agualusa e Filipe Melo.
Face aos resultados, a ministra da Cultura anunciou uma segunda edição do programa a iniciar-se em janeiro, com o valor do cheque a aumentar para 30 euros.
No entanto, este valor permanece distante dos 100 euros defendidos pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que considera que um único livro é insuficiente para fomentar hábitos de leitura sustentados. Um estudo da Gfk sobre hábitos de leitura em 2024 corrobora a necessidade de incentivo, revelando uma ligeira descida na média de livros lidos pelos portugueses, embora se tenha registado um crescimento na adesão à leitura na faixa etária dos 15 aos 24 anos.
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