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Lucros da EDP e da sua subsidiária de renováveis em queda acentuada nos primeiros nove meses do ano

O grupo EDP e a EDP Renováveis (EDPR) anunciaram quebras significativas nos lucros acumulados até setembro, contrastando com o crescimento de alguns indicadores operacionais como a produção de eletricidade e a capacidade instalada.
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O grupo EDP registou um lucro de 952 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que representa uma diminuição de 12% em comparação com o mesmo período de 2024. A sua subsidiária de energias limpas, a EDP Renováveis, sofreu uma quebra ainda mais acentuada, com os lucros a caírem 49% para 107 milhões de euros.

Os resultados foram comunicados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na quarta-feira, na véspera da apresentação do novo plano estratégico do grupo em Londres.

Apesar da descida no resultado líquido total, o lucro líquido recorrente da EDP, que exclui efeitos extraordinários, aumentou 5% para 974 milhões de euros.

Este desempenho foi impulsionado pelo aumento da capacidade renovável e pelo bom desempenho das redes de eletricidade em Portugal e Espanha.

No entanto, a dívida líquida do grupo aumentou 11%, atingindo os 17,3 mil milhões de euros, e o resultado operacional recuou na mesma proporção que os lucros, para 3,77 mil milhões de euros. No caso da EDP Renováveis, sediada em Madrid, a queda nos lucros contrasta com o aumento de 7% no EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), que alcançou 1.390 milhões de euros, e com a subida de 16% nas receitas, para cerca de 2 mil milhões de euros. Estes valores foram impulsionados por um aumento de 14% na produção de eletricidade, graças à expansão de 3,3 GW de capacidade nos últimos 12 meses, maioritariamente na Europa e América do Norte. A principal razão para a quebra nos resultados da EDPR foi a diminuição de cerca de 9% no preço médio de venda da energia, que se fixou em 54,2 euros por MWh, com a Península Ibérica a influenciar negativamente.

A crescente preponderância da produção nas Américas, onde os preços são estruturalmente mais baixos, e a desvalorização do dólar face ao euro também contribuíram negativamente.

Adicionalmente, os custos operacionais subiram 8% para 783 milhões de euros, enquanto a dívida líquida da empresa aumentou para 9,2 mil milhões de euros.

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