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Lucros Recorde da Galp: O Impulso do Brasil e os Desafios Estratégicos Globais

A Galp alcançou resultados financeiros recorde no terceiro trimestre de 2025, impulsionados pela produção no Brasil e pela refinação, enquanto gere projetos cruciais na Namíbia e Moçambique e acelera o investimento na transição energética.
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A Galp registou um lucro de 973 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2025, um aumento de 9% em relação ao período homólogo. O desempenho foi particularmente forte no terceiro trimestre, que atingiu um resultado líquido ajustado recorde de 407 milhões de euros, representando uma subida de 53% face ao mesmo trimestre de 2024. O EBITDA trimestral cresceu 11%, para 911 milhões de euros, com a gestão a expressar confiança em superar as metas anuais de EBITDA e de ‘cash flow’.

Metade dos resultados do terceiro trimestre teve origem na produção de petróleo e gás no Brasil. A empresa destacou que o crescimento foi também suportado pelas atividades de aprovisionamento e ‘trading’ de gás natural e pela elevada disponibilidade do seu aparelho refinador, que permitiu capturar a recuperação das margens internacionais de refinação, compensando a desvalorização das cotações do crude.

Em termos operacionais, o projeto Bacalhau, no Brasil, iniciou a produção em outubro e a empresa prevê que atinja a sua capacidade máxima de 220 mil barris diários (com 40 mil destinados à Galp) apenas em 2027. Na Namíbia, a empresa avança com a venda de uma participação de 40% na área de Mopane, negociando com vários parceiros e esperando concluir o negócio até ao final do ano.

Em Moçambique, a Galp iniciou um processo de arbitragem internacional devido a um diferendo fiscal, argumentando que a interpretação da lei por parte do governo local é “incorreta e inconsistente”.

O investimento no terceiro trimestre totalizou 273 milhões de euros. Deste montante, dois terços foram alocados a projetos de transição energética, nomeadamente a construção de unidades de hidrogénio verde e de biocombustíveis avançados em Sines, bem como a expansão da rede de carregamento elétrico e de ativos de produção fotovoltaica.

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