
Resultados da Infraestruturas de Portugal no primeiro semestre de 2025



O grupo Infraestruturas de Portugal (IP), que gere as redes rodoviária e ferroviária nacionais, obteve um resultado líquido de 78,5 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2025, um crescimento de 11% face aos 70,7 milhões registados no período homólogo de 2024. Segundo o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) situou-se em 267,6 milhões de euros, ligeiramente abaixo dos 277,5 milhões do ano anterior, enquanto o resultado operacional se manteve praticamente estável nos 159,2 milhões de euros. Os rendimentos operacionais da empresa subiram 3,8 milhões de euros, para um total de 710,3 milhões. Este aumento foi impulsionado principalmente pelo crescimento das receitas com contratos de construção (+28 milhões de euros), indemnizações compensatórias (+11 milhões), tarifa ferroviária (+3 milhões) e Contribuição de Serviço Rodoviário (+3 milhões). No entanto, estes ganhos foram parcialmente compensados por uma queda de 28% nas receitas de portagens, que se fixaram em 104,4 milhões de euros, representando uma perda de 41,6 a 42 milhões de euros. Do lado dos gastos operacionais, registou-se um aumento de 3,6 milhões, para 551 milhões de euros, devido a maiores investimentos em conservação da infraestrutura rodoferroviária (+11,1 milhões) e a um aumento dos gastos com pessoal (+4,2 milhões). No primeiro semestre, a IP investiu 182 milhões de euros na rede ferroviária, um decréscimo de 37,5 milhões justificado pela conclusão de projetos do programa Ferrovia 2020. Já o investimento na rede rodoviária aumentou 27,9 milhões de euros, para 67,3 milhões, dos quais 53,5 milhões foram financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A dívida financeira do grupo continuou a sua trajetória de redução, diminuindo 22 milhões de euros para 3.261 milhões, resultado de amortizações de empréstimos contraídos junto do Banco Europeu de Investimento (BEI). O Estado, enquanto acionista, manteve a sua política de financiamento através de aumentos de capital que, no primeiro semestre, ascenderam a quase 700 milhões de euros.
Estas operações visaram cobrir os encargos com Parcerias Público-Privadas (PPP) rodoviárias, investimentos na ferrovia e o serviço da dívida.
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