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Lucro da Lego sobe 10% para 871 milhões de euros no 1.º semestre

O Grupo Lego anunciou um desempenho financeiro robusto no primeiro semestre de 2025, com aumentos de dois dígitos nas receitas e lucros, consolidando a sua posição no mercado global de brinquedos.
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O Grupo Lego registou um crescimento significativo nos primeiros seis meses de 2025, com as receitas a aumentarem 12% para um valor recorde de 34.600 milhões de coroas dinamarquesas (cerca de 4,64 mil milhões de euros). O lucro líquido e o lucro operacional cresceram ambos 10%, atingindo 6.500 milhões de coroas dinamarquesas (aproximadamente 871 milhões de euros) e 9.000 milhões de coroas dinamarquesas, respetivamente.

As vendas ao consumidor subiram 13%, um resultado que a empresa, liderada pelo CEO Niels B. Christiansen, atribui a um portefólio de produtos inovador, melhorias na produtividade e investimentos estratégicos que permitiram ganhar quota de mercado. A performance foi impulsionada pelo lançamento de um número recorde de 314 novos conjuntos.

As gamas mais vendidas incluíram clássicos como LEGO City, Technic, Icons e Star Wars, além da popular linha Botanicals.

A empresa expandiu também o seu portefólio através de novas parcerias, como as estabelecidas com Bluey e One Piece, e anunciou um acordo com a The Pokémon Company International para lançar produtos em 2026.

Adicionalmente, foi lançada a campanha "She Built That" para incentivar a criatividade entre as raparigas.

A Lego continua a investir fortemente na sua expansão global.

Em abril, inaugurou a sua sexta fábrica no Vietname, descrita como a mais sustentável do grupo.

Está também a investir mais de 1,5 mil milhões de dólares numa nova fábrica e centro de distribuição na Virgínia, EUA, com inauguração prevista para 2027, e a expandir as instalações no México e na Hungria.

A empresa abriu uma nova sede para as Américas em Boston, com 800 funcionários, e inaugurou 24 novas lojas, elevando o total para 1.079, incluindo a primeira em Nova Deli, Índia.

Apesar do crescimento, o fluxo de caixa operacional diminuiu para 5,9 mil milhões de coroas dinamarquesas, face aos 7,5 mil milhões do período homólogo, devido ao calendário de pagamentos e ao aumento de impostos. No campo da sustentabilidade, a empresa duplicou a compra de materiais de fontes sustentáveis e introduziu inovações como o rSEBS, feito de redes de pesca recicladas, e o e-metanol para a produção de certos elementos.

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