
Lucros da Endesa Impulsionam Apelo pela Continuidade da Energia Nuclear em Espanha



A Endesa, maior empresa elétrica de Espanha, anunciou um lucro de 1.711 milhões de euros entre janeiro e setembro, representando um aumento de 22% em relação ao mesmo período de 2024. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) também registou um crescimento de 9%, alcançando os 4.224 milhões de euros.
Este desempenho foi positivamente influenciado pela não aplicação, em 2025, do imposto extraordinário sobre as empresas energéticas, que esteve em vigor em 2023 e 2024.
Este imposto tinha sido justificado pelo governo espanhol com os ganhos extraordinários do setor, associados à subida da inflação.
No ano anterior, a empresa já tinha apresentado um lucro anual de 1.888 milhões de euros, um aumento de 154% face a 2023.
Paralelamente à divulgação dos resultados financeiros, a Endesa reiterou a sua posição sobre o futuro da energia nuclear em Espanha, defendendo que é "crítico reconsiderar o fecho previsto do parque nuclear".
A empresa baseia a sua argumentação nas "lições aprendidas" com o apagão ocorrido na Península Ibérica no final de abril e na necessidade de adaptar o sistema elétrico a um cenário dominado por energias renováveis. O presidente executivo (CEO), José Bogas, afirmou que, embora o sistema espanhol seja seguro, precisa de uma atualização funcional, tornando "fundamental" repensar o plano de encerramento, a começar pela central de Almaraz. A central de Almaraz, localizada a cerca de 100 quilómetros de Portugal, é descrita pela Endesa como "fundamental para reforçar a segurança de abastecimento".
O seu fecho está agendado para 2027 (primeiro reator) e 2028 (segundo reator), seguindo um calendário acordado em 2019 com o governo espanhol para desativar todas as cinco centrais nucleares do país até 2035.
As empresas proprietárias de Almaraz — Iberdrola (53%), Endesa (36%) e Naturgy (11,3%) — já pediram formalmente ao governo o adiamento do encerramento.
Esta questão gerou um debate em Espanha, com o governo a mostrar-se disponível para prolongar a atividade das centrais, desde que não haja aumento de custos para os consumidores, entre outras condições.
Por sua vez, as empresas do setor têm solicitado novas condições fiscais para a energia nuclear.
A Endesa, que em Portugal produz e distribui eletricidade e desenvolve projetos de energia solar, incluindo a reconversão da central do Pego, posiciona-se assim no centro deste debate energético crucial.
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