menulogo
Notícias Agora
notifications
Notificações
notifications
Nenhuma notificação por ler
user
Close

Resultados Contrastantes: Grupo Santander Lucra, Operação em Portugal Recua

O Grupo Santander e a sua subsidiária em Portugal apresentaram resultados financeiros díspares nos primeiros nove meses de 2025, com a casa-mãe a registar lucros recorde enquanto a operação portuguesa viu os seus lucros diminuírem.
News ImageNews ImageNews Image

O Santander Totta registou um lucro de 728,2 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2025, o que representa uma quebra de 6,4% em comparação com o período homólogo de 2024. A principal causa para esta redução foi a contração da margem financeira em 17,3%, para 1.029,5 milhões de euros. Esta descida reflete o ciclo de redução das taxas de juro implementado pelo Banco Central Europeu, que impactou a carteira de crédito, maioritariamente indexada a taxa variável.

Apesar da quebra nos lucros, o banco em Portugal demonstrou resiliência noutras áreas.

As comissões líquidas cresceram 5,9%, para 365,2 milhões de euros, impulsionadas pelo aumento da base de clientes. Os custos operacionais foram controlados, recuando 0,4% para 388,4 milhões de euros. A carteira total de crédito a clientes aumentou 8,9%, atingindo 52,2 mil milhões de euros, com o crédito a empresas a crescer 10,7% e o crédito à habitação 7,4%. No segmento da habitação, destaca-se a concessão de 768 milhões de euros ao abrigo de linhas com garantia pública para jovens. Os recursos de clientes também cresceram 6,5%, com os depósitos a subirem 5,6%. Em contraste com a subsidiária portuguesa, o Grupo Santander, a nível global, anunciou lucros recorde de 10.337 milhões de euros entre janeiro e setembro, um aumento de 11% face a 2024. O terceiro trimestre foi o sexto consecutivo com resultados recorde, atingindo 3.504 milhões de euros. O grupo atribuiu este desempenho positivo a uma boa evolução da margem de juros, a receitas recorde de comissões e a melhorias na eficiência.

O crescimento global do grupo espanhol foi sustentado pelo aumento da sua base de clientes para 178 milhões, mais sete milhões que no ano anterior.

Os recursos de clientes cresceram 7%, com os depósitos a subirem 5% e os fundos de investimento 16%. As receitas de comissões atingiram um valor recorde de 10.011 milhões de euros. O grupo, presente na Europa e na América, conta com 201.000 trabalhadores e 3,5 milhões de acionistas.

Artigos

15

Economia

Ver mais
categoryVer categoria completa