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Nova Liderança no INEM: Luís Mendes Cabral Assume Presidência em Meio a Desafios de Reestruturação

O médico Luís Mendes Cabral assumiu a presidência do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) esta terça-feira, 4 de novembro, num período de significativos desafios operacionais e de reestruturação para o instituto.
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O médico Luís Mendes Cabral iniciou funções como presidente do conselho diretivo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no dia 4 de novembro, conforme anunciado pelo Ministério da Saúde. Cabral, de 46 anos, sucede ao militar Sérgio Janeiro, que ocupava o cargo em regime de substituição desde julho de 2024. Juntamente com o novo presidente, foi também nomeado António de Eça Pinheiro para o cargo de vogal do mesmo conselho diretivo. A nomeação de Luís Cabral conclui um processo de seleção que se revelou complexo. O concurso, aberto em janeiro, foi interrompido pela convocação de eleições antecipadas em maio, o que legalmente impede a designação para cargos de direção superior.

Esta situação prolongou a permanência de Sérgio Janeiro, cuja nomeação inicial era por 60 dias.

Um concurso anterior já tinha sido mal-sucedido por falta de candidatos suficientes.

Especialista em medicina de urgência e emergência, o novo presidente possui um vasto currículo na área.

Anteriormente, desempenhou funções como diretor clínico do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, foi anestesiologista e secretário regional da Saúde do Governo dos Açores entre 2012 e 2016. A sua ligação ao INEM não é nova, tendo já sido médico do serviço de helitransporte e médico regulador no centro de orientação de doentes urgentes (CODU). Por sua vez, António de Eça Pinheiro tem formação em Economia Agrária e Sociologia Rural por universidades norte-americanas e experiência em cargos de administração em várias unidades locais de saúde.

A nova liderança assume o INEM numa fase crítica, marcada por uma anunciada revisão da sua lei orgânica e por desafios operacionais significativos.

Entre os problemas mais prementes estão a falta de meios humanos, evidenciada por uma greve recente dos técnicos de emergência pré-hospitalar, e as complicações no serviço de transporte aéreo de emergência.

A empresa que venceu o concurso público não cumpriu o contrato na sua totalidade, obrigando o INEM a recorrer a um ajuste direto para garantir a continuidade do serviço com meios mais limitados, contando com o apoio da Força Aérea.

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