Lula avança para novo mandato com o objetivo de travar a extrema-direita e consolidar a democracia no Brasil



Luiz Inácio Lula da Silva, atual Presidente do Brasil, afirmou que se vai recandidatar ao cargo para garantir que “nunca mais alguém de extrema-direita, negacionista” governe o país. A declaração foi feita durante uma entrevista a seis agências internacionais, incluindo a Lusa, na antecâmara da cimeira de líderes que precede a Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30), na cidade de Belém. O chefe de Estado, de 80 anos, sublinhou que a sua missão é fazer com que o povo brasileiro compreenda “a diferença da democracia com o autoritarismo”. Esta não é a primeira vez que Lula aborda a sua recandidatura.
Em outubro, durante uma viagem à Indonésia, já tinha anunciado a sua intenção de concorrer nas eleições de 2026.
Na altura, mencionou que a sua candidatura dependeria do seu estado de saúde, mas assegurou estar a cuidar-se e sentir-se no melhor momento da sua vida, tanto a nível pessoal como político.
Atualmente, Lula da Silva lidera todos os cenários de intenção de voto.
Caso vença, tornar-se-á no primeiro político a exercer a chefia de Estado no Brasil por quatro mandatos.
A decisão de Lula surge num contexto político em que o seu principal adversário, o ex-presidente Jair Bolsonaro, está impedido de concorrer a eleições nos próximos oito anos e ainda não indicou um sucessor político. Bolsonaro, de 70 anos, enfrenta também sérios problemas judiciais. O Supremo Tribunal Federal (STF) irá apreciar, a 7 de novembro, um recurso contra a sua condenação a mais de 27 anos de prisão por ter orquestrado uma tentativa de golpe de Estado após a sua derrota eleitoral em 2022.
A defesa alega violação do direito à ampla defesa e erros jurídicos na sentença.
Desde agosto, Bolsonaro encontra-se em prisão domiciliária na sua residência em Brasília.
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