Encontro Lula-Trump: A Ofensiva Diplomática do Brasil para Reverter a Crise das Tarifas



Numa altura de relações diplomáticas tensas entre o Brasil e os Estados Unidos, o Presidente Lula da Silva procura ativamente um encontro com Donald Trump. A oportunidade poderá surgir na Malásia, onde ambos os líderes participarão na cimeira da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) entre 26 e 28 de outubro.
Embora o encontro ainda não tenha sido confirmado pela Casa Branca, Lula da Silva, em declarações à imprensa durante a sua digressão asiática, afirmou estar "totalmente interessado" em reunir-se com o Presidente norte-americano para "defender os interesses do Brasil".
A principal causa da crise são as tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre grande parte dos produtos brasileiros.
Esta medida foi uma retaliação direta à condenação do ex-Presidente Jair Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.
Lula da Silva pretende demonstrar "com números" que a imposição destas tarifas foi "um erro", defendendo a soberania do sistema judicial brasileiro.
"Quem comete crime no Brasil é julgado e quem for considerado culpado é punido", afirmou, refutando a ideia de que não existem direitos humanos no país.
Para além da questão central das tarifas, Lula da Silva declarou que não há "assuntos proibidos" na mesa de negociações.
O Presidente brasileiro pretende abordar temas da agenda internacional, como os conflitos em Gaza e na Ucrânia, e as relações com a Rússia e a Venezuela.
Outro ponto crucial para o Brasil é a discussão sobre as sanções aplicadas a várias autoridades brasileiras, incluindo juízes do Supremo Tribunal Federal que votaram pela condenação de Bolsonaro.
Lula mencionou ainda o impacto económico das tarifas nos EUA, notando que "o preço da carne lá está alto, que o cafezinho vai ficando caro".
Apesar da tensão, o líder brasileiro, que recentemente confirmou a sua intenção de se recandidatar nas próximas eleições, mostrou-se otimista quanto à possibilidade de um acordo para restaurar uma "relação civilizada" entre os dois países.
A sua viagem ao Sudeste Asiático inclui também encontros bilaterais, como a reunião com o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim.
Artigos
5Mundo
Ver mais
Flores desabrocharam num dos lugares mais secos do mundo, o Deserto do Atacama, no Chile, noticiou a Associated Press (AP). "O deserto não polar (regiões sem gelo) mais seco da Terra, com uma média de cerca de dois milímetros de chuva por ano, foi uma explosão de cores esta semana, após as chuvas torrenciais invulgares durante os meses de inverno do Hemisfério Sul, que encharcaram o solo e as terras altas do deserto", refere a AP. O rosa-choque e o roxo são as cores da maioria das flores silvest

Confrontos entre a Tailândia e o Camboja, em julho, na fronteira comum, cujo traçado ambos contestam, causaram mais de 40 mortos e centenas de milhares de deslocados.

Líder norte-americano visitará a Malásia, o Japão e a Coreia do Sul e é provável que se encontre com o Presidente chinês.

Timor-Leste é o 11.º Estado-membro da Associação das Nações do Sudeste Asiático, após um longo processo negocial, congratulou-se o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.






