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Operações Policiais Desmantelam Redes de Cibercrime e Branqueamento de Capitais

Várias operações policiais recentes resultaram no desmantelamento de redes criminosas dedicadas a burlas informáticas e branqueamento de capitais em larga escala. As autoridades detiveram dezenas de suspeitos, incluindo os envolvidos na "Operação Pivot", que visava cidadãos suecos a partir de Portugal.
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A Polícia Judiciária (PJ) desmantelou uma rede criminosa transnacional no âmbito da "Operação Pivot", que resultou na detenção de 64 suspeitos em várias zonas do país. A operação, que incluiu 73 buscas domiciliárias, investiga crimes de associação criminosa, burla qualificada, acesso ilegítimo, abuso de dados de pagamento e branqueamento de capitais.

Dos 64 detidos, 22 cidadãos de nacionalidade sueca, portuguesa, brasileira e angolana foram presentes a primeiro interrogatório judicial, tendo sido decretada a prisão preventiva para 12 deles.

Os restantes arguidos ficaram sujeitos a Termo de Identidade e Residência. O grupo criminoso, cujo núcleo principal era composto por cidadãos suecos a residir no Algarve, é suspeito de ter burlado cerca de 5.100 cidadãos suecos, na sua maioria idosos, obtendo ilicitamente cerca de 14 milhões de euros desde 2023.

A rede utilizava técnicas de 'smishing' (via SMS) e 'vishing' (via telefone) para convencer as vítimas a fornecerem as suas credenciais bancárias. O dinheiro era depois transferido para contas em Portugal e noutros países e dissipado com a ajuda de dezenas de 'money mules', que cediam as suas contas para o branqueamento.

A investigação conjunta entre a PJ e a polícia sueca contou com a colaboração da Europol e da Eurojust, tendo sido apreendidos carros de alta cilindrada, joias, relógios e material informático.

Paralelamente, as autoridades espanholas detiveram e extraditaram para Portugal um cidadão luso-angolano de 30 anos, que era procurado pela justiça portuguesa por crimes de branqueamento de capitais e burla informática.

O suspeito, que se encontrava fugido no Reino Unido desde abril, foi localizado em Espanha e entregue na fronteira do Caia/Elvas.

A investigação, conduzida pela Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica (UNC3T), apurou que o homem utilizava plataformas de jogo online para branquear os capitais. Foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva. Noutra ação, a Diretoria do Norte da PJ desmantelou uma rede que terá branqueado cerca de cinco milhões de euros através de identidades falsas, detendo dois homens que também ficaram em prisão preventiva. Estes casos surgem numa altura em que a Associação Portuguesa de Bancos (APB) promove uma campanha de sensibilização contra fraudes nos pagamentos, como o 'phishing'.

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