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Alentejo e Madeira registam o crescimento económico mais baixo de Portugal em 2024

Os dados do Instituto Nacional de Estatística para 2024 revelam um crescimento económico desigual em Portugal, com as regiões do Alentejo e da Madeira a ficarem significativamente aquém da média nacional.
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De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o Alentejo e a Região Autónoma da Madeira apresentaram os desempenhos económicos mais fracos de Portugal em 2024. O Produto Interno Bruto (PIB) do Alentejo cresceu apenas 1,1% em termos reais, enquanto o da Madeira aumentou 1,5%, ambos os valores substancialmente inferiores à média nacional de 2,1%.

As restantes regiões registaram um crescimento próximo ou ligeiramente superior à média do país, com destaque para o Norte, Algarve e Açores, que cresceram 2,3%. O fraco desempenho do Alentejo, que confirma a tendência de 2023, quando também foi a região com o menor crescimento (0,5%), deveu-se à redução do Valor Acrescentado Bruto (VAB) em setores estratégicos como a indústria e energia (-2,3%), atividades imobiliárias (-2,1%) e o ramo do comércio, transportes, alojamento e restauração (-0,6%). O INE sublinha que o Alentejo foi a única região onde estes três setores contribuíram negativamente.

Em termos nominais, o crescimento de 4,5% ficou muito abaixo da média nacional de 7,1%, e o seu PIB totalizou 12.035 milhões de euros, o mais baixo de Portugal continental. Na Madeira, o crescimento de 1,5% foi condicionado pela redução do VAB dos serviços prestados às empresas (-4,4%), associada a uma menor atividade no Centro Internacional de Negócios da Madeira, e pelo decréscimo no VAB da administração pública (-0,3%).

No entanto, este abrandamento surge após um período de forte expansão pós-pandemia.

Em termos nominais, a região cresceu 7,5%, acima da média nacional.

Em contraste, o dinamismo económico de outras regiões foi impulsionado por diferentes setores.

No Norte e Centro, a indústria e energia foram determinantes, enquanto na Grande Lisboa se destacaram as atividades de informação e comunicação e os serviços financeiros.

No Algarve e nos Açores, o ramo do comércio, transportes, alojamento e restauração teve um impacto significativo, a par do crescimento da indústria e da agricultura. O Algarve liderou o crescimento nominal do PIB, com uma variação de 8,3%.

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