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Escalada de Tensão entre Venezuela e EUA

O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusa os Estados Unidos de prepararem uma agressão militar contra o seu país, num clima de tensão crescente nas Caraíbas que envolve movimentações de tropas, acusações de narcotráfico e incidentes no mar.
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Nicolás Maduro declarou que os Estados Unidos estão a preparar uma "agressão de caráter militar" e que a Venezuela exercerá o seu "legítimo direito a defender-se". O chefe de Estado venezuelano considera que as relações diplomáticas entre Caracas e Washington estão "cortadas", embora admita uma comunicação "mínima" com o encarregado de negócios norte-americano na Colômbia, John McNamara, sobre o regresso de migrantes. Maduro sublinhou que, apesar de estar pronto para o diálogo, exige respeito e considera que as diferenças entre os dois países não justificam um conflito militar. A tensão aumentou após o governo de Donald Trump ter enviado forças militares para as Caraíbas, sob o pretexto da luta contra os cartéis de droga. Este destacamento inclui oito navios de guerra com mísseis, um submarino nuclear, dez caças furtivos F-35 para Porto Rico e um total de 4.000 soldados.

O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino Lopez, afirmou que os EUA triplicaram os voos de espionagem sobre o país em agosto, acusando Washington de tentar "semear uma guerra nas Caraíbas". Um incidente específico agravou a situação: a abordagem de uma embarcação de pesca venezuelana por um navio norte-americano. Maduro qualificou o ato, que envolveu 18 fuzileiros fortemente armados em "águas sob jurisdição venezuelana", como um "sequestro" e uma tentativa de "procurar um incidente militar". Em contrapartida, Donald Trump anunciou que os EUA atacaram um "barco que transportava drogas", resultando na morte de 11 "narcoterroristas" do cartel Tren de Aragua, grupo classificado como organização terrorista por Washington. As ações dos EUA surgem no contexto de acusações de que Maduro lidera uma rede de narcotráfico, com Washington a oferecer uma recompensa de 50 milhões de dólares pela sua captura. Em resposta à crescente presença militar norte-americana, que considera uma "ameaça", Maduro apelou à população para se alistar na milícia, anunciou um plano de defesa com o envio de 25.000 membros das forças armadas para as fronteiras e convocou os reservistas para formação militar nos quartéis.

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