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Escalada de Tensão: EUA Pressionam Venezuela, Maduro Procura Apoio em Moscovo e Pequim

A tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela intensificou-se com o aumento das operações militares norte-americanas nas Caraíbas, provocando uma resposta firme de Nicolás Maduro e o envolvimento de outras potências mundiais como a Rússia e a China.
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A administração norte-americana, liderada por Donald Trump, intensificou as operações militares ao largo da Venezuela, acusando o Presidente Nicolás Maduro de promover o tráfico de estupefacientes. Washington autorizou novos ataques contra embarcações suspeitas de pertencerem a redes de tráfico de droga perto da costa venezuelana, uma ação que mereceu críticas por parte das Nações Unidas, aplaudidas por Maduro. Em resposta, Nicolás Maduro classificou as ações dos EUA como uma "guerra psicológica" orquestrada por "canalhas mediáticos" de Miami, declarando que o país jamais será derrotado e que o povo venezuelano responderá com "trabalho e conquistas".

Numa declaração televisiva, o presidente venezuelano questionou "Como se diz 'imbecil' em inglês?"

e afirmou que as forças de segurança do país apreenderam 63 toneladas de droga desde o início do ano, além de terem denunciado a tentativa de entrada de dois aviões ligados ao narcotráfico.

Perante a pressão norte-americana, a Venezuela reforçou os seus laços internacionais.

Maduro confirmou uma "comunicação diária e permanente" com a Rússia sobre "várias questões em desenvolvimento", incluindo uma cooperação militar descrita como tranquila e frutífera.

A Presidência russa admitiu ter mantido contactos com Caracas sobre um possível pedido de ajuda.

Carrie Filipetti, ex-secretária adjunta do Departamento de Estado dos EUA, alertou que o apoio de Moscovo a Maduro poderia colocar a Rússia "numa posição perigosa".

A China, por sua vez, afirmou que a sua cooperação com Caracas é normal entre Estados soberanos, não sendo dirigida contra terceiros, e opõe-se ao uso da força nas relações internacionais. A União Europeia, questionada sobre a sua posição, referiu que se rege pelo direito internacional, que apenas prevê o uso da força em caso de autodefesa ou com uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.

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