A Ofensiva Antidrogas de Trump: Escalada Militar nas Caraíbas Gera Tensão Internacional e Alertas na Europa



Sob ordens do Presidente Donald Trump, os Estados Unidos intensificaram as suas operações militares contra o narcotráfico, realizando uma série de ataques a embarcações nas Caraíbas e no Oceano Pacífico.
Washington reivindicou a responsabilidade por um total de nove ataques nas últimas semanas, que causaram pelo menos 37 mortos. Um dos incidentes mais recentes, anunciado pelo secretário da Defesa Pete Hegseth, visou um barco alegadamente utilizado pelo grupo venezuelano Tren de Aragua, classificado pelos EUA como organização terrorista, resultando na morte de seis "narcoterroristas". Em linha com a postura mais agressiva, o Departamento de Defesa foi renomeado para Departamento de Guerra.
A campanha militar gerou fortes reações diplomáticas e acusações por parte de nações sul-americanas.
O governo da Venezuela, liderado por Nicolás Maduro, denuncia a presença naval americana perto das suas águas como uma "ameaça" destinada a promover uma "mudança de regime" e apropriar-se dos recursos do país.
A tensão é igualmente elevada com a Colômbia, cujo presidente, Gustavo Petro, acusou os EUA de cometerem "execuções extrajudiciais" e de fazerem um "uso desproporcional da força", afirmando que um pescador colombiano foi morto numa das operações. Em resposta, Donald Trump suspendeu os subsídios à Colômbia, acusou Petro de ser um "valentão" e revogou vistos de autoridades colombianas, ao que Petro respondeu que se defenderá judicialmente nos tribunais americanos.
As repercussões da ofensiva americana estendem-se para além do continente americano.
Um especialista e comissário de Drogas alemão, Hendrik Streeck, alertou que a "guerra às drogas" de Trump poderá ter o efeito contrário na Europa, fazendo com que as redes criminosas desviem as suas rotas e introduzam substâncias ainda mais potentes no continente. Este aviso surge num momento em que a Agência Antidrogas da UE já reporta um aumento contínuo na disponibilidade de cocaína.
A legalidade destas operações militares americanas tem sido amplamente questionada por especialistas.
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