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Maioria das taxas máximas de crédito aos consumidores desce no 4.º trimestre

O mercado financeiro regista movimentos díspares nas taxas de juro, com alterações nas Euribor e nos limites máximos do crédito ao consumo, ao mesmo tempo que as empresas cotadas na Euronext avançam na divulgação de relatórios de sustentabilidade.
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As taxas Euribor apresentaram um comportamento misto, com subidas nos prazos a três e seis meses e uma descida a 12 meses. A taxa a três meses fixou-se em 2,078%, enquanto a taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação de taxa variável, subiu para 2,103%. Em contrapartida, a Euribor a 12 meses recuou para 2,190%. De acordo com dados de julho do Banco de Portugal, a Euribor a seis meses representava 37,96% do stock de empréstimos para habitação, seguida pela de 12 meses (32,09%) e pela de três meses (25,51%). Este movimento ocorre num contexto de expectativa sobre a próxima decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que manteve as taxas diretoras na sua última reunião em julho, com os analistas divididos entre a manutenção e um novo corte em setembro. No que diz respeito ao crédito ao consumo, o Banco de Portugal anunciou que a maioria das taxas máximas (TAEG) irá descer no quarto trimestre do ano. As reduções estendem-se ao crédito pessoal, automóvel e cartões de crédito.

Nos créditos pessoais para fins como educação e saúde, a taxa máxima desce para 8,6%. No crédito automóvel, na modalidade de locação financeira ou ALD, a TAEG para veículos novos baixa para 5,4% e para usados para 6,9%. No entanto, regista-se uma ligeira subida na TAEG máxima para a compra de veículos novos, que passa de 10,7% para 10,8%. A taxa para cartões e linhas de crédito também recua, fixando-se em 18,8%.

Paralelamente, no âmbito da sustentabilidade corporativa, um relatório da Euronext revela que 300 das suas empresas cotadas já apresentaram relatórios de sustentabilidade em conformidade com as novas regras europeias (CSRD). O estudo destaca progressos em indicadores ESG (ambientais, sociais e de governança), como o aumento da diversidade de género nos conselhos de administração para 35,2% de mulheres e uma redução de 10% nas emissões de gases de efeito de estufa em três anos. O relatório nota ainda uma melhoria na intensidade energética, com uma diminuição de 7% no consumo de energia por unidade de receita.

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