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Alerta da Ordem dos Psicólogos sobre Cyberbullying

A Ordem dos Psicólogos Portugueses alerta que a maioria das vítimas de cyberbullying não procura ajuda junto dos adultos, lançando um guia para pais e cuidadores com o objetivo de combater este fenómeno crescente.
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Por ocasião do Dia Mundial de Combate ao Bullying, a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) lançou um guia para pais e cuidadores, alertando que a maioria das crianças e jovens vítimas de cyberbullying não procura ajuda junto dos adultos mais próximos. Este silêncio deve-se, em grande parte, ao receio do que possam pensar sobre eles e ao medo de perderem o acesso às tecnologias digitais. O cyberbullying é definido como uma forma de assédio que utiliza a tecnologia para ameaçar, provocar ou embaraçar alguém, através do envio de mensagens cruéis, publicação de insultos ou criação de perfis falsos. A OPP salienta que este fenómeno pode ocorrer a qualquer hora e em qualquer lugar, de forma persistente, e que qualquer criança ou jovem com acesso não supervisionado a um telemóvel, computador ou tablet está em risco.

A Ordem reforça que o bullying não deve ser normalizado como uma parte do crescimento nem visto como algo que torna as crianças “mais fortes”.

O novo guia enumera vários sinais de alerta, como a manifestação de tristeza, ansiedade ou perturbação durante ou após a utilização da internet, manter a vida digital em segredo, isolar-se da família e amigos, e demonstrar nervosismo ao receber uma mensagem.

Perante uma situação de cyberbullying, a OPP recomenda que os pais ofereçam apoio, garantindo à criança que a culpa não é sua e que encontrarão uma solução juntos.

As orientações incluem ainda guardar as mensagens e imagens como prova, denunciar e bloquear o agressor e encorajar a vítima a não responder.

É também aconselhável procurar ajuda na escola, junto do diretor de turma ou do psicólogo escolar. Em casos de agressões graves, como ameaças de violência, extorsão ou incentivo à automutilação, devem ser contactadas as autoridades policiais (PSP ou GNR – Escola Segura) e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens. Como medidas de prevenção, os psicólogos sugerem o estabelecimento de regras e horários para o uso da tecnologia e o acompanhamento da vida online dos jovens, respeitando a sua privacidade.

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