Portugueses fazem balanço negativo de 2025 e antecipam um 2026 com desafios económicos



Num ano marcado por duas eleições, conflitos internacionais e tarifas, a perceção geral dos portugueses sobre 2025 é negativa.
Um inquérito revela que mais de dois terços da população espera que 2026 seja igual ou pior, refletindo um pessimismo generalizado quanto ao futuro próximo.
No plano económico, 2025 destacou-se pela contínua subida dos preços dos alimentos, sendo assinalado como "um dos anos em que o preço do borrego e do cabrito ficou mais caro".
Apesar do esforço financeiro, as famílias procuraram manter as tradições da época festiva, acorrendo aos mercados para as compras de última hora.
No mercado de capitais, o ano ficou aquém das expectativas, com várias Ofertas Públicas Iniciais (IPO) a serem adiadas devido à volatilidade, especialmente na Europa.
Empresas como o Novo Banco, Revolut e Autodoc viram os seus planos de entrada em bolsa adiados, contrastando com o mercado norte-americano, onde algumas operações se concretizaram.
As previsões para 2026 indicam que a tendência de aumento de preços deverá continuar, exigindo um planeamento cuidado do orçamento familiar.
No entanto, estão também previstos alguns aumentos nos rendimentos e nos apoios da Segurança Social, que poderão mitigar parte do impacto da inflação nas despesas das famílias.
















