
Adesão ao Programa E-Lar



O programa E-Lar, que visa apoiar as famílias a melhorar o conforto térmico das suas casas, recebeu mais de seis mil candidaturas no primeiro dia, apesar das falhas técnicas que afetaram o seu lançamento.
A página do Fundo Ambiental para submissão de candidaturas, que abriu na terça-feira às 11:00, esteve indisponível ou com fortes perturbações ao longo do dia.
O Ministério do Ambiente e Energia atribuiu o problema à elevada afluência, revelando que foram registados 385 mil acessos ainda antes da abertura oficial das candidaturas.
Na manhã de quarta-feira, a tutela garantiu à agência Lusa que a plataforma já se encontrava a funcionar normalmente.
Até às 10:00 desse dia, tinham sido submetidas 6.133 candidaturas, enquanto outras 2.273 estavam em processo de preenchimento, confirmando o elevado interesse no programa.
Os objetivos do E-Lar centram-se no reforço do combate à pobreza energética, na promoção do conforto térmico em habitações carenciadas e no incentivo à modernização de equipamentos.
O programa visa também acelerar a eletrificação dos consumos domésticos, incentivando a substituição de aparelhos a gás por elétricos, que são mais eficientes e têm menor consumo. Os apoios são concedidos através de um "voucher" que os candidatos aprovados recebem para a aquisição de equipamentos como placas elétricas de indução ou convencionais, fornos elétricos e termoacumuladores elétricos.
O valor do apoio varia consoante o equipamento e o perfil do beneficiário, distinguindo entre famílias vulneráveis e não vulneráveis.
Por exemplo, para a compra de um conjunto de placa e forno elétricos, o apoio pode chegar aos 738 euros para famílias vulneráveis e 600 euros para as restantes.
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