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Atualidade Sexta-feira, Agosto 8

Mais um dia de caos nos aeroportos: Trabalhadores da Menzies iniciam hoje nova greve devido a impasse nas negociações

Os trabalhadores da empresa de assistência em terra Menzies cumprem uma nova greve de quatro dias, intensificando o conflito laboral que ameaça perturbar os aeroportos portugueses em plena época alta, enquanto sindicatos e administração trocam acusações sobre a responsabilidade pelo impasse.
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Os trabalhadores da Menzies, antiga Groundforce, iniciaram a segunda de cinco greves de quatro dias agendadas para o verão, com paralisações previstas para todos os fins de semana até 1 de setembro. As greves, convocadas pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) e pelo Sindicato dos Transportes (ST), ocorrem em plena época alta do turismo, gerando um clima de impasse e troca de acusações entre os sindicatos e a administração da empresa. O SIMA atribui a responsabilidade da paralisação à “intransigência da administração da Menzies”, acusando-a de recusar o diálogo.

As principais reivindicações dos trabalhadores são o fim de vencimentos base abaixo do salário mínimo nacional, melhores salários e o cumprimento do pagamento das horas noturnas. O sindicato avançou com duas queixas-crime no Ministério Público contra a Menzies e a TAP, uma por alegada violação da lei da greve, com substituição de grevistas e pressão sobre os trabalhadores, e outra por pagamento de salários abaixo do mínimo legal.

Por seu lado, a Menzies lamenta que os sindicatos promovam uma “narrativa distorcida, baseada em alegações infundadas” e apela a um diálogo construtivo.

A empresa nega as acusações, garantindo que cumpre integralmente o Acordo de Empresa, que os salários não estão abaixo do mínimo nacional e que as horas noturnas são pagas corretamente.

A administração implementou “planos de contingência robustos”, mas considera insuficientes os serviços mínimos definidos pelo Conselho Económico e Social, alertando para o impacto num “período crítico para o turismo e para a economia nacional”.

A primeira greve, no final de julho, causou o cancelamento de dezenas de voos em Lisboa, atrasos e problemas com a gestão de bagagens. O sindicato antecipa um impacto semelhante para as greves seguintes, agendadas para os períodos de 15 a 18 de agosto, 22 a 25 de agosto e de 29 de agosto a 1 de setembro.

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