A Revolução de Amorim em Old Trafford: Entre a Crise de Novembro e uma Limpeza de Balneário



Após um mês de outubro promissor, no qual Ruben Amorim foi eleito o treinador do mês da Premier League, o Manchester United voltou a registar uma quebra de rendimento em novembro.
Com dois empates e uma derrota nos últimos três encontros, a equipa arrisca-se a terminar o mês sem qualquer vitória, ocupando atualmente o décimo lugar na tabela classificativa.
Esta recaída gerou frustração no técnico português e atraiu duras críticas de antigos jogadores como Gary Neville e Jamie Carragher, que apontaram responsabilidades a Amorim após a derrota por 1-0 contra o Everton.
Em resposta à situação atual e com vista ao futuro, o clube planeia uma autêntica "revolução" no plantel.
No imediato, para a janela de transferências de inverno, está prevista a saída por empréstimo de três jovens jogadores para ganharem minutos: o lateral Diego León, o médio Sékou Koné e o defesa Ayden Heaven. Diego León, contratado no verão, deverá ser cedido por seis meses ao Nice, clube que pertence ao mesmo grupo de investidores do Manchester United, a INEOS.
A grande reestruturação está, no entanto, guardada para o verão.
Depois de um investimento de 250 milhões de euros em jogadores como Benjamin Sesko e Matheus Cunha, Amorim pretende contratar, pelo menos, mais um guarda-redes, um ala e um médio-centro.
Para financiar estas aquisições, o clube prepara uma "limpeza" salarial que poderá levar à saída de até 11 jogadores. Entre os nomes na porta de saída destacam-se figuras proeminentes como o capitão Bruno Fernandes, que terá um acordo para sair por cerca de 65,1 milhões de euros, e Casemiro, o jogador mais bem pago do plantel.
A lista de possíveis dispensas inclui ainda Marcus Rashford, Jadon Sancho e Rasmus Hojlund (atualmente emprestados), bem como Harry Maguire, Manuel Ugarte, Joshua Zirkzee, Tyrell Malacia, Altay Bayindir e Kobbie Mainoo.















