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Manifestações pró-Palestina prosseguem e Israel é retirado de equipamento

A participação da equipa Israel Premier Tech na Volta a Espanha tem sido marcada por uma série de protestos pró-Palestina, que levaram a perturbações na corrida e a medidas de segurança inéditas por parte da equipa.
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No contexto da ofensiva militar israelita em Gaza, a equipa de ciclismo Israel Premier Tech tem enfrentado múltiplos protestos de apoiantes da causa palestiniana durante a sua participação na Volta a Espanha. As manifestações resultaram em várias perturbações na prova, incluindo a breve interrupção da partida simbólica da 14.ª etapa, a anulação da chegada a Bilbau numa etapa anterior e a detenção de 12 pessoas por invadirem o percurso na subida ao Angliru. Sob pressão de adeptos, da organização e do governo espanhol, e para “priorizar a segurança dos ciclistas e do pelotão”, o dono da equipa decidiu alterar o equipamento.

Os ciclistas passaram a usar uniformes azuis com um 'P' e uma estrela, em vez da camisola habitual com o nome 'Israel Premier Tech'.

Apesar das pressões para abandonar, a equipa optou por se manter em competição para não “abrir um precedente perigoso”.

As reações aos incidentes foram diversas.

A organização da Vuelta, embora condenando os riscos para os atletas, afirmou respeitar o direito à manifestação pacífica, com o seu diretor técnico a sugerir que a equipa se retirasse para proteger o evento. A União Ciclista Internacional (UCI) condenou os protestos, mas não tomou nenhuma decisão, ao contrário do que fez com equipas russas após a invasão da Ucrânia.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, elogiou a equipa por continuar perante “o ódio e intimidação”.

O governo espanhol, que reconheceu o Estado da Palestina em 2024, pondera a expulsão da equipa para evitar novos incidentes.

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