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Política Domingo, Agosto 17

Manuel Marreiros regressa à disputa política 16 anos depois de deixar presidência

As próximas eleições autárquicas em Portugal revelam um cenário político dinâmico, com o anúncio de novas candidaturas e o reposicionamento de figuras políticas, destacando-se o papel dos movimentos independentes e as mudanças de filiação partidária.
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A corrida às próximas eleições autárquicas, agendadas para 12 de outubro, está a ser marcada pelo regresso de figuras políticas veteranas e por realinhamentos partidários.

Em Aljezur, o antigo presidente da Câmara, Manuel Marreiros, de 68 anos, anunciou a sua recandidatura como independente pelo movimento Renascer, 16 anos após ter deixado o cargo que ocupou durante duas décadas, primeiro pela CDU e depois pelo PS.

A sua candidatura conta agora com o apoio do PSD.

Marreiros, que em 2021 perdeu a eleição para o PS por apenas 78 votos, justifica a sua decisão com a necessidade de "inverter a inatividade" no concelho, criticando a atual gestão socialista pela perda de fundos comunitários e pela falta de investimento em habitação e educação.

Os seus adversários já conhecidos são o atual presidente, José Gonçalves (PS), e Fernando Cortes (Chega).

O partido Chega, por sua vez, apresenta movimentações distintas em diferentes municípios.

Em Belmonte, o partido escolheu Diogo Valentim, de 24 anos, para encabeçar a lista à Câmara Municipal, após a desistência do candidato anterior, Nuno da Câmara Pereira. Em contraste, em Braga, uma antiga candidata do Chega à presidência da Câmara em 2021, Jenny Santos, concorre agora como independente a uma junta de freguesia. Santos desfiliou-se do partido em 2022, na sequência de uma suspensão motivada por críticas internas.

A sua candidatura atual é pelo Movimento Independente Amar e Servir Braga.

Estes casos ilustram um cenário autárquico multifacetado, onde coexistem candidaturas de independentes que atraem o apoio de partidos do arco da governação, como o PSD, e uma reconfiguração de candidatos ligados a partidos mais recentes como o Chega.

As motivações dos candidatos variam entre o desejo de combater a estagnação local e o reposicionamento político após desvinculações partidárias, desenhando um panorama eleitoral dinâmico para o próximo sufrágio.

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