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Marcelo: acidente não teve "repercussão negativa" no turismo

O acidente mortal com o Elevador da Glória, em Lisboa, levou o Presidente da República a assegurar que o turismo não foi impactado, enquanto o presidente da Câmara Municipal promete uma investigação exaustiva às causas, que podem estar relacionadas com uma decisão técnica de há seis anos.
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou em Berlim que o acidente com o Elevador da Glória, que provocou 16 mortos e dezenas de feridos a 3 de setembro, não teve "repercussão negativa" no turismo português. Segundo o chefe de Estado, os dados recolhidos nos dias seguintes à tragédia indicam que os turistas que já se encontravam em Portugal permaneceram e que as marcações e reservas para os meses futuros, como setembro e outubro, não sofreram cancelamentos.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, esta ausência de impacto negativo deve-se a duas razões principais. Em primeiro lugar, os turistas têm a "exata noção" de que não se tratou de um ato de violência política. Em segundo lugar, existe a perceção de que está a decorrer um apuramento exaustivo, tanto a nível técnico como político, para determinar as causas do acidente.

Esta confiança na investigação contribui para que o setor do turismo não seja afetado. Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, pediu que "não se tirem conclusões precipitadas", sublinhando que solicitou uma investigação externa que se encontra em curso. Moedas referiu-se a uma notícia do jornal Expresso que aponta para a possibilidade de uma "mudança de um tipo de cabo há seis anos" poder estar na origem do acidente.

O autarca garantiu que irá investigar o sucedido "até à última consequência", mas recusou-se a especular sobre as causas.

A investigação oficial está a cargo do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

Numa nota informativa, o organismo revelou que o cabo que unia as duas cabinas "cedeu no seu ponto de fixação" na carruagem que se encontrava no topo da calçada. No entanto, o GPIAAF também informou que o plano de manutenção do elevador estava "em dia" e que uma inspeção visual realizada na manhã do acidente não detetou qualquer anomalia. Carlos Moedas acrescentou que a decisão sobre a mudança do cabo é anterior à atual administração da Carris, que tomou posse em 2022, e que foi criado um grupo de trabalho com especialistas para analisar o sistema.

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