
Marcelo Rebelo de Sousa na ONU promove candidatura de Portugal ao Conselho de Segurança



Durante a sua participação na Assembleia Geral das Nações Unidas, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa discursou perante os líderes mundiais na terça-feira e agendou uma intervenção num debate aberto do Conselho de Segurança sobre inteligência artificial, paz e segurança internacional para esta quarta-feira. Esta visita, a sexta e última do seu mandato presidencial, que termina em menos de seis meses, serviu de plataforma para reforçar o posicionamento de Portugal no cenário internacional. O principal objetivo da agenda presidencial foi a promoção da candidatura de Portugal a um dos lugares de membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU para o biénio 2027-2028.
Perante a Assembleia Geral, Marcelo Rebelo de Sousa prometeu que, se eleito, Portugal será “uma voz global” e “sem agendas escondidas”, agindo com humildade e confiança. O chefe de Estado defendeu ainda a necessidade de uma reforma do Conselho de Segurança para que este reflita “a geopolítica do século XXI e não a de 1945”.
Portugal concorre a esta eleição, que ocorrerá em 2026, com a Alemanha e a Áustria.
Para angariar apoios, o Presidente manteve uma intensa agenda de reuniões bilaterais.
Encontrou-se com chefes de Estado e representantes de países como Azerbaijão, Sri Lanka, Namíbia, Tonga, Quirguistão, Gâmbia, Mónaco, Jordânia, Tajiquistão, Vietname, Turquemenistão, Kiribati, Micronésia e Iraque, entre outros.
Além da candidatura, a visita ficou marcada pelo apoio do Presidente ao recente reconhecimento do Estado da Palestina por parte de Portugal, formalizado pelo ministro Paulo Rangel.
Na sequência desta decisão, Marcelo Rebelo de Sousa discursou numa conferência internacional sobre a solução pacífica para a questão palestiniana.
Nas suas intervenções, o Presidente reafirmou o apoio ao multilateralismo e às prioridades do secretário-geral da ONU, António Guterres.
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