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Marcelo Rebelo de Sousa na Assembleia Geral da ONU

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, realiza a sua sexta e última intervenção na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, culminando uma participação marcada pela defesa do multilateralismo e pelo apoio a António Guterres.
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Marcelo Rebelo de Sousa discursa hoje pela última vez como Presidente da República na 80.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, sendo o 11.º chefe de Estado a intervir, após os discursos de abertura dos presidentes do Brasil, Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Donald Trump. A sua agenda em Nova Iorque é preenchida com reuniões bilaterais destinadas a promover a candidatura de Portugal a membro não-permanente do Conselho de Segurança para o biénio 2027-2028, que enfrenta a concorrência da Alemanha e da Áustria. Estão previstos encontros com os líderes do Vietname, Turquemenistão, Kiribati, Micronésia, Iraque e com o príncipe herdeiro do Kuwait, que se somam às reuniões já realizadas com representantes da Jordânia, Tajiquistão e Tanzânia.

A visita inclui ainda um encontro de despedida com o secretário-geral da ONU, António Guterres, e a participação numa receção oferecida pelo presidente norte-americano.

A sessão deste ano decorre num contexto de guerras em Gaza, na Ucrânia e no Sudão, sob o tema “Melhores juntos: 80 anos e mais pela paz, desenvolvimento e direitos humanos”.

Um dos destaques que antecederam o debate geral foi o reconhecimento formal do Estado da Palestina por parte de Portugal, anunciado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

Na sequência desta decisão, o Presidente português discursou numa conferência internacional sobre a solução de dois Estados.

A sua estadia em Nova Iorque prolongar-se-á até quarta-feira, para participar num debate do Conselho de Segurança sobre inteligência artificial.

Ao longo dos seus mandatos, as intervenções de Marcelo Rebelo de Sousa na ONU foram consistentes na defesa do multilateralismo. Em 2016, focou-se na candidatura de Guterres. Em 2018 e 2019, contrapôs a retórica de Donald Trump, defendendo a reforma da ONU e a expansão do Conselho de Segurança. Em 2021, em plena pandemia, promoveu a candidatura portuguesa ao Conselho de Segurança e criticou o isolacionismo.

Em 2023, o seu discurso centrou-se na invasão russa da Ucrânia, sublinhando que a luta do povo ucraniano é inseparável do respeito pela Carta das Nações Unidas.

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