Substituição no INEM: Governo nomeia novo presidente com o aval de Belém



O Ministério da Saúde confirmou a substituição de Sérgio Janeiro na presidência do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), esclarecendo que não se tratou de uma demissão.
Para o cargo foi escolhido Luís Cabral, um dos três nomes validados pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), juntamente com o próprio Sérgio Janeiro e Nélson Pereira. O processo de seleção para a liderança do INEM teve início em janeiro, mas foi interrompido devido à convocação das eleições legislativas antecipadas de maio. Sérgio Janeiro, que se encontrava em funções em regime de substituição desde julho de 2024, permaneceu no cargo durante este período. A legislação impede a designação para cargos de direção superior entre a convocação de eleições e a tomada de posse do novo Governo, o que adiou a decisão final.
O concurso de janeiro foi o segundo a ser aberto, após um primeiro não ter reunido candidatos suficientes.
Em declarações aos jornalistas nas Lajes das Flores, nos Açores, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, validou o processo, sublinhando que a substituição ocorreu "de acordo com critérios do CReSAP". O Chefe de Estado afirmou que "foram apresentadas candidaturas e, de entre os candidatos, foram estabelecidas prioridades", respeitando-se assim a aplicação da lei.
Marcelo Rebelo de Sousa reforçou ainda a sua preferência por soluções "definitivas" e "duradouras" em detrimento de nomeações temporárias, considerando a mudança teoricamente positiva.
Olhando para o futuro, o Presidente da República expressou o desejo de que a nova liderança do INEM "cumpra bem" a sua missão, dado o seu papel fundamental no interesse nacional e dos portugueses.
Adiantou que abordará a visão global para a saúde, na qual o INEM se insere, numa ocasião futura.
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