
Presidente da República Apela ao Voto nas Autárquicas Destacando Fundos Europeus



Numa comunicação ao país a partir do Palácio de Belém, na véspera das eleições autárquicas, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou insistentemente ao voto, considerando que os fundos europeus são uma “razão adicional” para a participação eleitoral. O chefe de Estado defendeu que os próximos quatro anos serão “decisivos” para a utilização dos “dinheiros de Bruxelas”, descrevendo a situação financeira como uma “oportunidade única” e “irrepetível”.
Segundo o Presidente, não votar em 2025 significa renunciar a esta oportunidade.
Marcelo Rebelo de Sousa detalhou que, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), falta fazer chegar “mais de 13 mil milhões aos beneficiários finais”, de um total de 23 mil milhões de euros. A estes somam-se outros “23 mil milhões” do programa Portugal 2030, disponíveis até 2029.
A relevância destes montantes para as eleições locais reside no facto de que “boa parte destes elevadíssimos recursos passará pelo poder local”, exigindo um grande esforço dos autarcas eleitos.
Votar, argumentou, é escolher quem irá aplicar estes “milhões que não voltam mais” para o desenvolvimento dos municípios e freguesias.
Para além da questão financeira, o Presidente apontou outros motivos para o exercício do voto, como a necessidade de intervir em problemas concretos do quotidiano, incluindo unidades de saúde, habitação, transportes e segurança. Salientou ainda o contexto particular destas eleições, com muitos autarcas a atingir o limite de 12 anos de mandato e um número recorde de listas concorrentes. Adicionalmente, referiu que, entre 2025 e o início de 2026, Portugal terá três eleições (autárquicas, legislativas e presidenciais) num curto espaço de tempo, algo que só aconteceu no início da democracia.
Recordando o seu passado como autarca, Marcelo Rebelo de Sousa reforçou a importância do poder local, que descreveu como a base essencial da democracia, comparando a sua ausência a “um edifício sem alicerces” ou “uma árvore sem raízes”. O chefe de Estado concluiu a sua mensagem, que teve a duração de cerca de quatro minutos, com um apelo final para que os cidadãos votem “por Portugal”.
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