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Netanyahu diz que visita de Rubio a Israel é "prova da durabilidade" de relações com os EUA

A aliança entre os Estados Unidos e Israel enfrenta um período de tensão após um ataque israelita em Doha, capital do Qatar, motivando uma visita do Secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, para reafirmar o apoio e gerir as repercussões diplomáticas.
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Na passada terça-feira, as Forças de Defesa de Israel (IDF) e a Agência de Segurança de Israel (ISA) conduziram um "ataque preciso" contra a alta liderança do Hamas num complexo residencial em Doha. A operação no Qatar, um aliado dos EUA, resultou na morte de seis pessoas: cinco membros do Hamas e um membro das forças de segurança locais.

Este ataque gerou uma forte condenação internacional e tensões diplomáticas significativas.

Em resposta, o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani, apelou à comunidade internacional para que imponha sanções a Israel, acusando o país de cometer crimes e criticando a aplicação de "dois pesos e duas medidas".

Foi também anunciada uma reunião de líderes árabes e muçulmanos em Doha para condenar formalmente a ação israelita.

Numa rara repreensão, o Presidente dos EUA, Donald Trump, manifestou-se "muito descontente" com o bombardeamento, sublinhando a importância do Qatar como anfitrião da maior base militar norte-americana na região e como mediador, juntamente com os EUA e o Egito, na guerra entre Israel e o Hamas. Neste contexto, o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, visitou Israel para garantir que o apoio norte-americano se mantém, apesar do desacordo sobre o ataque.

Rubio admitiu o descontentamento de Trump, mas reafirmou a solidez da relação.

Por seu lado, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, classificou a visita como uma "prova da durabilidade e força" da aliança israelo-americana, afirmando que, sob a administração Trump, "esta aliança nunca esteve tão forte".

As declarações de Netanyahu foram feitas após uma visita conjunta ao Muro das Lamentações com Rubio e o embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee.

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