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Cancro da Mama em Portugal: Avanços, Diagnóstico e Impacto

O cancro da mama é o tipo de cancro mais prevalente em Portugal, com cerca de 9.000 novos casos anuais, mas os avanços na investigação e o diagnóstico precoce transformaram radicalmente o prognóstico da doença.
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Com aproximadamente 9.000 novos casos diagnosticados por ano, o cancro da mama afirma-se como o mais comum em Portugal e no mundo.

A cientista Maria Manuel Mota, diretora executiva da Fundação GIMM – Gulbenkian Institute for Molecular Medicine, destaca os notáveis progressos na investigação e tratamento da doença, que alteraram significativamente a sua perspetiva.

Segundo a especialista, o cenário atual contrasta fortemente com o de há quatro ou cinco décadas, quando um diagnóstico de cancro da mama era encarado como uma "sentença de morte". Hoje, graças aos avanços científicos, existe uma solução para cerca de 85% das mulheres diagnosticadas.

Maria Manuel Mota ilustra esta realidade com o exemplo de uma amiga que, doze anos após o diagnóstico, vive uma vida "normalíssima" com a ajuda de um fármaco semanal, demonstrando a eficácia dos tratamentos modernos na gestão da doença a longo prazo.

A chave para este sucesso reside, em grande parte, no diagnóstico precoce.

A identificação atempada da doença é crucial para a eficácia dos tratamentos, e as unidades móveis de rastreio têm desempenhado um papel fundamental neste processo, ao facilitar o acesso e permitir a deteção de casos em fases iniciais.

Para além do impacto físico na paciente, a cientista sublinha que a doença afeta profundamente a esfera familiar e psicológica.

O diagnóstico de cancro tem um "impacto enorme" que transcende a pessoa doente, afetando também os que a rodeiam, o que reforça a necessidade de um apoio abrangente.

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