Mariana Leitão demarca-se do PSD, acusando-o de ceder ao populismo e de falta de coragem reformista



Durante a abertura da reunião do Conselho Nacional da Iniciativa Liberal (IL), em Coimbra, a presidente do partido, Mariana Leitão, acusou o PSD de dar “sinais perigosos” de cedência ao Chega, trocando “princípios por conveniência”. Segundo a líder liberal, enquanto o Chega “exige, pressiona, impõe”, o PSD, “em vez de dizer não, faz contas”, cedendo assim à extrema-direita.
Leitão afirmou que o seu partido é a única alternativa que garante que não haverá acordos “com os extremos”, sublinhando que valores como “liberdade, responsabilidade e igualdade perante a lei não são negociáveis”. Numa crítica direta a Luís Montenegro, a líder da IL acusou os sociais-democratas de “brincar aos socialistas de manhã e aos populistas à tarde” e garantiu que, se o líder do PSD trair o seu compromisso do “‘não é não’”, ela não o fará. As críticas estenderam-se à governação, nomeadamente ao Orçamento do Estado para 2026, que classificou como uma “enorme desilusão” por não apresentar coragem para mudar o país. Para Mariana Leitão, o documento assemelha-se a um orçamento socialista, mantendo um “Estado gordo, lento e pesado” que deixa as pessoas “sufocadas pelos impostos” e a economia “amarrada pela burocracia”.
No seu discurso, abordou ainda a crise na saúde, afirmando que a demissão da ministra não resolveria os problemas estruturais, como as listas de espera ou a desmotivação dos profissionais.
A solução, defendeu, passa por colocar “toda a capacidade instalada — pública, privada e social — ao serviço das pessoas”.
Mariana Leitão mencionou também a crise da habitação e a situação das pessoas que trabalham e continuam a ser pobres.
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