Fujian: O Salto Tecnológico da China nos Mares e o Novo Equilíbrio de Poder Naval



A China anunciou a entrada oficial em serviço do seu terceiro porta-aviões, o Fujian, assinalando um avanço significativo na modernização da sua marinha.
A cerimónia de comissionamento decorreu na ilha de Hainão, no sul do país, e contou com a presença do líder chinês, Xi Jinping, que inspecionou a nova embarcação e foi informado sobre as suas capacidades de combate e o seu sistema de catapulta eletromagnética. O Fujian distingue-se por ser o navio mais avançado da frota chinesa, principalmente por estar equipado com um sistema de catapultas eletromagnéticas.
Esta tecnologia de ponta, que até agora era exclusiva dos Estados Unidos, permite lançar uma maior variedade de aeronaves, com mais armamento e maior alcance, em comparação com os outros dois porta-aviões chineses, o Liaoning e o Shandong. O único outro navio no mundo com uma tecnologia semelhante é o porta-aviões norte-americano Gerald R. Ford.
Apesar deste marco tecnológico, especialistas em defesa sublinham que a China ainda está consideravelmente atrás dos Estados Unidos em termos de projeção de poder naval. Segundo o especialista Alex Luck, serão necessários "alguns anos até que este porta-aviões atinja uma verdadeira capacidade de combate" e a China precisará de várias embarcações deste tipo para "realmente alterar o equilíbrio de poder". Da mesma forma, Collin Koh, especialista em assuntos navais, aponta a falta de experiência operacional acumulada e, sobretudo, a ausência de experiência real em combate como uma "grande desvantagem" da marinha chinesa face a potenciais adversários como os EUA.
A entrada ao serviço do Fujian tem implicações geopolíticas diretas.
Em setembro, o navio navegou pelo Estreito de Taiwan para realizar testes, um movimento que, segundo analistas de Taipé, permite a Pequim operar permanentemente três grupos de combate de porta-aviões, aumentando a pressão sobre Taiwan.
Pequim considera o estreito como parte das suas águas territoriais, uma posição contestada por Taipé, pelos Estados Unidos e pelos seus aliados, que o classificam como uma via marítima internacional.
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