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Fartos de Diagnósticos: Candidatos Presidenciais Pedem Ação e Visão de Futuro para Portugal

Os candidatos à Presidência da República mostram-se cansados dos contínuos diagnósticos aos problemas do país, como os do Serviço Nacional de Saúde, mas continuam sem apresentar um consenso sobre as soluções. Marques Mendes destaca-se ao apelar a uma maior ambição e a uma mensagem de futuro para evitar a estagnação nacional.
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Numa conferência organizada pelo jornal Eco, designada "Fábrica 2030", no Porto, diversos candidatos presidenciais debateram os problemas do país, com especial enfoque no setor da Saúde.

O sentimento geral partilhado foi o de que Portugal está "farto de diagnósticos" e que é tempo de avançar com soluções concretas, embora não tenha sido alcançado um consenso sobre quais deverão ser essas soluções.

Luís Marques Mendes, candidato presidencial, foi uma das vozes mais proeminentes neste debate, afirmando repetidamente a necessidade de o país pensar com mais "ambição".

Segundo Mendes, é crucial evitar a estagnação, alertando que "se nos próximos 30 anos continuarmos na mesma linha, então não vamos a lado nenhum".

O candidato defendeu que não se focará em fazer muitos diagnósticos e que pretende dirigir uma mensagem de futuro à Assembleia da República, sublinhando a importância de uma visão arrojada para o desenvolvimento de Portugal.

O contexto político da corrida presidencial foi também abordado durante o evento.

Marques Mendes congratulou-se com o apoio que lhe foi declarado pelo antigo Presidente da República, Cavaco Silva.

Em simultâneo, a conferência foi palco de algumas "farpas" dirigidas a outro candidato, o almirante Gouveia e Melo, que, por sua vez, terá encarado a situação como "um elogio".

A discussão evidenciou um acordo quanto à exaustão do debate sobre os problemas, mas uma clara ausência de convergência nas propostas para os resolver.

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