Matosinhos na Elite Global da Gastronomia: A Conquista do Selo UNESCO



A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) anunciou esta sexta-feira a inclusão de Matosinhos na Rede de Cidades Criativas, na categoria de Gastronomia. Com esta distinção, Matosinhos torna-se um dos 11 municípios portugueses a integrar esta rede, que promove a cultura e as indústrias criativas a nível internacional.
Este ano, a UNESCO distinguiu um total de 58 novas cidades em oito categorias.
Este reconhecimento surge após uma tentativa anterior do município em 2016, quando apresentou uma candidatura na categoria de Design que não foi selecionada. A candidatura agora bem-sucedida na área da Gastronomia foi fundamentada num processo alargado de consulta, que envolveu mais de 400 restaurantes, grupos de foco com entidades do setor, entrevistas e parcerias com outras cidades criativas internacionais. O objetivo foi criar um Plano de Ação focado na sustentabilidade, na valorização do património gastronómico e na cooperação global, consolidando Matosinhos como um destino de excelência.
A Rede de Cidades Criativas da UNESCO, criada em 2004, conta atualmente com 408 cidades em mais de 100 países.
O seu propósito é fomentar a cooperação internacional entre cidades que investem na criatividade para o desenvolvimento urbano sustentável e a inclusão social.
Além da Gastronomia, a rede abrange as áreas de Artesanato e Artes Populares, Artes Digitais, Design, Cinema, Literatura e Música.
Este ano, foi adicionada pela primeira vez a categoria de Arquitetura.
Em Portugal, para além de Matosinhos, a rede inclui Idanha-a-Nova, Amarante e Leiria (Música); Óbidos (Literatura); Barcelos, Caldas da Rainha e Castelo Branco (Artesanato e Artes Populares); Braga (Artes Digitais); Covilhã (Design); e Santa Maria da Feira (Gastronomia).
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A vila ribatejana volta a transformar-se no epicentro da cultura equestre. Entre 7 e 16 de novembro, a Feira Nacional do Cavalo leva milhares de visitantes à Golegã para dez dias de tradição, competição e festa.Descubra tudo o que pode ver e fazer. Foto: feiradagolega.comDurante dez dias, o som dos cascos e o cheiro a castanhas assadas voltam a tomar conta das ruas da Golegã. A vila ribatejana prepara-se para receber, entre 7 e 16 de novembro, a 49.ª edição da Feira Nacional do Cavalo, que decorre em simultâneo com a 26.ª Feira Internacional do Cavalo Lusitano e a tradicional Feira de São Martinho. É o reencontro anual entre tradição e festa, entre o amor pelos cavalos e o convívio popular que faz da Golegã um dos destinos mais carismáticos do outono português.Não se deixe enganar, esta não é apenas uma feira. É um ritual que atravessa gerações. Durante uma semana e meia, a pequena vila do distrito de Santarém transforma-se na capital viva da cultura equestre. Criadores, cavaleiros, tratadores e curiosos chegam de todo o país — e também de fora dele — para assistir às provas, sentir o ambiente e participar num evento que é, ao mesmo tempo, desporto, cultura e celebração.Um programa cheio de energia, tradição e arte equestreE quanto ao programa deste ano? Promete ser dos mais completos de sempre. A organização anunciou mais expositores, novas zonas de exposição e um calendário competitivo repleto de provas, desde a Equitação de Trabalho à Dressage, passando pelos Saltos de Obstáculos, Endurance, Atrelagem e Técnicas de Randonnée Equestre de Competição. Os principais palcos serão o Hippos Golegã, o Arneiro da Feira, a Quinta da Labruja e o Picadeiro da Lusitanus, que ao longo dos dias recebem centenas de cavaleiros e cavalos em demonstrações e concursos.Logo no arranque, a 7 de novembro, o público pode assistir ao Concurso Nacional de Saltos de Obstáculos, uma das provas mais aguardadas, e à abertura do Campeonato Nacional de Atrelagem, que se prolonga durante o fim de semana. No dia seguinte, o destaque vai para o Endurance, prova de resistência que põe à prova a ligação entre cavalo e cavaleiro em percursos que podem ultrapassar os 100 quilómetros.Artigo relacionadoCavalos semisselvagens podem ajudar a reduzir o risco de incêndios florestais e aumentar a biodiversidade A Equitação de Trabalho, que combina técnica, agilidade e herança rural, terá as suas fases decisivas nos dias 15 e 16 de novembro, marcando o encerramento oficial das competições. Para quem prefere a elegância clássica da equitação portuguesa, o Concurso Nacional de Dressage e o Troféu Marquês de Marialva prometem momentos de grande nível, com alguns dos melhores binómios nacionais em pista.Assume-se como o maior evento equestre do País. Foto: feiradagolega.comMas a feira não vive apenas de competição. Todos os anos, o Desfile de Amazonas — em que as cavaleiras montam de lado, como ditava a tradição do século XIX — é um dos pontos altos do evento, misturando tradição, elegância e cor. Também o Cortejo dos Romeiros de São Martinho, na manhã de 11 de novembro, continua a ser um momento de devoção e celebração popular. Centenas de cavaleiros partem da Porta de Fernão Lourenço até à Igreja Matriz, onde recebem a bênção antes de regressar ao Largo do Arneiro.A feira dentro da feira: gastronomia, convívio e animação até de madrugadaE, claro que nem só de cavalos vive a Feira da Golegã. Quem a visita encontra uma vila em festa, com música, aromas e sabores que se confundem com a tradição ribatejana. Este ano, o recinto volta a contar com restaurantes e tasquinhas dedicados à gastronomia local, como o Solar Ribatejano, o Restaurante Lusitanos e o Rédea Curta, onde não faltam pratos de tacho e bons vinhos da região. Para quem prefere um ambiente mais informal, há roulotes espalhadas pelas ruas e as farturas do costume.À noite, o ambiente muda de tom: as casetas e bares da feira enchem-se de gente e tornam-se palco de convívio e dança até de madrugada. O Coparias, com várias versões (Dia, Noite e Taberna), é já um clássico do evento, a par do Cabriolas, que este ano volta a ter entrada gratuita, embora com pulseiras prioritárias disponíveis para quem quiser evitar filas. Entre um copo de abafado e um brinde de ginja, há sempre tempo para reencontrar amigos ou conhecer quem partilha o mesmo entusiasmo pela festa equestre.Artigo relacionadoO país cheira a chuva, mas as castanhas continuam a assar: feiras e mercados para visitar esta semanaSim, também há espaço para momentos mais tranquilos. Exposições, lançamentos de livros, homenagens e aulas abertas completam a programação cultural. Este ano, a feira presta tributo a Manuel dos Santos, figura mítica da tauromaquia nacional, e ao mestre Nuno de Oliveira, reconhecido mundialmente pela sua contribuição para a arte equestre portuguesa.Como chegar, onde ficar e o que não pode perderA Golegã está a cerca de 120 quilómetros de Lisboa e é facilmente acessível por estrada. Durante o evento, a Câmara Municipal reforça a logística com 32 parques de estacionamento, incluindo zonas reservadas a expositores e transportes de cavalos, para evitar congestionamentos no centro. O mapa da feira e o plano de acessos estão disponíveis no site oficial, onde também pode consultar os horários detalhados de todas as provas.Quem decidir prolongar a estadia encontra várias opções de alojamento local, desde casas rurais a pequenas pousadas e hotéis de charme. A vila convida ainda a passear pelas ruas iluminadas, visitar o Museu Martins Correia ou a exposição temporária “Manuel dos Santos e o São Martinho”, patente no museu local.Uma semana com muita animação. Foto: feiradagolega.comComo não podia deixar de ser, o Dia de São Martinho, a 11 de novembro, continua a ser o momento mais simbólico da feira — e, para muitos, o dia ideal para visitar. É quando o Largo do Arneiro se enche de público, cavaleiros e romeiros, num cenário único em Portugal, onde se misturam tradição, fé e boa disposição.Entre o bater dos cascos, o cheiro a palha e o som das guitarras, a Feira Nacional do Cavalo é um daqueles eventos que se sentem mais do que se descrevem. É o retrato fiel da alma ribatejana: genuína, calorosa e orgulhosa das suas raízes. E, como manda a tradição, enquanto houver cavalo, haverá Golegã — e enquanto houver Golegã, haverá festa.

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